Brasil terá que gastar mais dinheiro para bancar despesas do bloco — Rádio Senado

Brasil terá que gastar mais dinheiro para bancar despesas do bloco

LOC: O BRASIL TERÁ QUE DESEMBOLSAR MAIS DINHEIRO, A PARTIR DE 2011, PARA BANCAR AS DESPESAS DO PARLAMENTO DO MERCOSUL.
 
LOC: ISSO PORQUE PASSA A VALER A NOVA COMPOSIÇÃO, COM MAIS REPRESENTANTES BRASILEIROS NO LEGISLATIVO COMUM DO BLOCO.

LOC: A PROPOSTA FOI APROVADA NESTA SEGUNDA-FEIRA NA SESSÃO PLENÁRIA DO PARLAMENTO. CONFIRA MAIS INFORMAÇÕES DEIRETO DE MONTEVIDÉU.

O orçamento do Parlamento do Mercosul em 2011 vai ser de um milhão, 573 mil dólares. Como Brasil e Argentina passam a ter mais representantes - 37 brasileiros e 26 argentinos - cada um vai ter uma participação maior nos gastos do Parlasul. Paraguai e Uruguai vão contribuir com 16% cada, o equivalente a 252 mil dólares, próximo do valor atual de 250 mil. O Brasil vai arcar com 44% e a Argentina, com 24%. O valor do Brasil corresponde a 692 mil dólares, o que equivale a um milhão e 176 mil reais. O deputado Dr. Rosinha, do PT do Paraná, explicou a mudança na distribuição. (ROSINHA) Definimos que... (Repórter) Os parlamentares lembraram que essa regra é provisória, uma vez que a composição do Parlasul ainda não é definitiva. Em 2015 termina a segunda fase do legislativo regional e o número de representantes brasileiros pula para 75, enquanto o de argentinos passa para 43. Será então definida uma regra permanente para a elaboração do orçamento do Parlasul. O deputado Dr. Rosinha lembrou que em 2011 o orçamento vai destinar recursos para o observatório da democracia do parlamento, que tem o papel de acompanhar os processos eleitorais nos países membros, realizar atividades e elaborar relatórios que sejam solicitados pelo Parlasul ou pelo Conselho do Mercado Comum. O Legislativo aprovou também uma proposta de norma que contém o Protocolo Constitutivo da Corte de Justiça do Mercosul, com sede em Assunção, no Paraguai. A ideia era que o texto fosse analisado antes pelas cortes supremas dos países do Mercosul, mas os paraguaios insistiram na aprovação imediata da proposta. O protocolo vai ser agora encaminhado ao Conselho do Mercado Comum, órgão máximo do bloco econômico.
13/12/2010, 04h11 - ATUALIZADO EM 13/12/2010, 04h11
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