Senadores defendem ação contra a violência — Rádio Senado

Senadores defendem ação contra a violência

LOC: SENADORES DEFENDEM AÇÃO CONJUNTA CONTRA A VIOLÊNCIA.

LOC: RENAN CALHEIROS, JARBAS VASCONCELOS E DEMÓSTENES TORRES LEMBRAM QUE A INSEGURANÇA É UMA DAS GRANDES PREOCUPAÇÕES DOS BRASILEIROS.

O futuro ministro da Justiça, o deputado federal José Eduardo Cardozo, do PT de São Paulo, defendeu um pacto pela segurança pública. A intenção do novo titular da pasta da Justiça é articular logo nos primeiros dias de governo Dilma Rousseff uma reunião com governadores e prefeitos para propor uma ampla articulação política contra o crime organizado. Para o líder do PMDB, senador Renan Calheiros, do estado de Alagoas, está mesmo na hora de uma união dos poderes públicos para que a segurança possa ser garantida a todos. (RENAN) O Brasil, não pode mais adiar a discussão sobre segurança pública. Não podemos reagir mais por espasmos, por tragédias recorrentes. Temos obrigação de encarar o problema da insegurança de frente. Não devemos enfrentar esse grave desafio tratando-o como colunas contábeis. O estado precisa recuperar seu protagonismo nessa guerra. (MAURÍCIO) O senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco, disse que o medo da violência tem trazido inquietação para toda a sociedade brasileira, e não apenas para os moradores do Rio de Janeiro que viram de perto os recentes episódios na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão. (JARBAS) É um assunto que predomina em todos os setores da sociedade. Isto tem levado o país a uma inquietação. Não há nenhuma estabilidade disso, ao contrário a coisa sempre piora levando grande parte da sociedade ao desespero. (MAURÍCIO) O senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, lembra que o Congresso Nacional também tem um papel a desempenhar, tornando mais rígidas as leis contra os bandidos. Ele citou o projeto aprovado pelo Senado, em setembro, que aumenta o tempo mínimo de cadeia para quem cometer crimes hediondos. (DEMÓSTENES) Acho que é um bem que se faz à sociedade. Os crimes que nós estamos falando é pedofilia, estupro, tráfico de drogas, extorsão mediante seqüestro com morte, homicídio mediante tortura. São crimes da maior gravidade. Com isso nós teremos um controle mais efetivo do condenado por crime hediondo. (MAURÍCIO) Esse projeto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, onde aguarda votação.
06/12/2010, 04h50 - ATUALIZADO EM 06/12/2010, 04h50
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