Parlasul deve fechar hoje acordo sobre proporcionalidade
LOC: O CHANCELER CELSO AMORIM FALA NESTA TARDE AO PARLAMENTO DO MERCOSUL, NA CAPITAL URUGUAIA. ELE VAI EXPOR AS PRIORIDADES DO BRASIL PARA A PRESIDÊNCIA DO MERCOSUL, QUE O PAÍS EXERCE ATÉ DEZEMBRO.
LOC: A GRANDE EXPECTATIVA DO DIA DE HOJE É SE OS QUATRO PAÍSES DO BLOCO REGIONAL VÃO FECHAR ACORDO PARA A DEFINIÇÃO DA PROPORCIONALIDADE DE REPRESENTANTES DE CADA PAÍS NO PARLASUL. O TEMA SERÁ DISCUTIDO DURANTE ALMOÇO COM A PRESENÇA DOS CHANCELERES DO BRASIL, ARGENTINA, PARAGUAI E URUGUAI, REUNIDOS EM MONTEVIDÉU.
Celso Amorim chegou à capital uruguaia nesta segunda-feira para a vigésima sexta sessão do Parlamento do Mercosul, o Parlasul. O chanceler Argentino,Hector Timerman, discursou pela manha e fez um relato sobre os seis meses deste ano em que a Argentina ocupou a presidência pró tempore do Mercosul. Nesta tarde, Celso Amorim vai falar sobre os objetivos e prioridades que o Brasil terá na presidência do Bloco regional, que exercerá até dezembro. A grande expectativa do dia entretanto, é para o resultado do almoço oferecido pelo embaixador brasileiro junto ao Mercosul, Regis Arslanian. Os quatro chanceleres podem fechar acordo sobre quantos parlamentares cada país terá no Parlasul. Já há um entendimento para que seja mantido o critério da proporcionalidade cidadã, que garante mais assentos para os países com maiores populações. Há resistência ainda da parte do Paraguai, segundo informou o embaixador Arslanian. Havendo o acordo, numa primeira fase, o Brasil ficaria com 37 cadeiras, Argentina com 26, e Uruguai e Paraguai com 18 cada. Numa segunda fase, a partir de 2014 ou 2018, já com a representação definitiva, a proporção de vagas no Parlasul seria 75 para o Brasil, 43 para a Argentina, e Paraguai e Uruguai continuariam com 18. O senador Neuto de Conto, do PMDB de Santa Catarina, que participa desta sessão do Parlasul, destacou que a definição da proporcionalidade é fundamental para que os países possam marcar eleições diretas para escolha dos parlamentares que vão representar seus países no Parlasul (NEUTO) precisamos oficializar e dar consistência eleitoral para todas as candidaturas e no momento em que se estabeleçam números, pode o Brasil como os demais países, fazer de forma não mais de indicação dos parlamentos e sim pelo voto da população brasileira que escolherão seus representantes para trabalhar lutar e defender os interesses do Brasil e da região perante o mundo (REP) O Paraguai é o único país do bloco que até o momento realizou eleições diretas para o Parlasul. Ainda nesta tarde, o presidente uruguaio Jose Mujica participa de cerimônia de encerramento do Parlamento Juvenil do Mercosul, que reuniu durante o fim de semana cem jovens estudantes de escolas públicas dos países do bloco. Os parlamentares têm também uma sessão plenária para a análise e votação de propostas. Elas abordam questões diversas como ações conjuntas contra deportações ilegítimas, prevenção de doenças tropicais, uso racional de energia e o convênio entre o Parlasul e a Comissão de Integração Energética Regional. De montevideo, no Uruguai, para a radio Senado Nara Ferreira.
LOC: A GRANDE EXPECTATIVA DO DIA DE HOJE É SE OS QUATRO PAÍSES DO BLOCO REGIONAL VÃO FECHAR ACORDO PARA A DEFINIÇÃO DA PROPORCIONALIDADE DE REPRESENTANTES DE CADA PAÍS NO PARLASUL. O TEMA SERÁ DISCUTIDO DURANTE ALMOÇO COM A PRESENÇA DOS CHANCELERES DO BRASIL, ARGENTINA, PARAGUAI E URUGUAI, REUNIDOS EM MONTEVIDÉU.
Celso Amorim chegou à capital uruguaia nesta segunda-feira para a vigésima sexta sessão do Parlamento do Mercosul, o Parlasul. O chanceler Argentino,Hector Timerman, discursou pela manha e fez um relato sobre os seis meses deste ano em que a Argentina ocupou a presidência pró tempore do Mercosul. Nesta tarde, Celso Amorim vai falar sobre os objetivos e prioridades que o Brasil terá na presidência do Bloco regional, que exercerá até dezembro. A grande expectativa do dia entretanto, é para o resultado do almoço oferecido pelo embaixador brasileiro junto ao Mercosul, Regis Arslanian. Os quatro chanceleres podem fechar acordo sobre quantos parlamentares cada país terá no Parlasul. Já há um entendimento para que seja mantido o critério da proporcionalidade cidadã, que garante mais assentos para os países com maiores populações. Há resistência ainda da parte do Paraguai, segundo informou o embaixador Arslanian. Havendo o acordo, numa primeira fase, o Brasil ficaria com 37 cadeiras, Argentina com 26, e Uruguai e Paraguai com 18 cada. Numa segunda fase, a partir de 2014 ou 2018, já com a representação definitiva, a proporção de vagas no Parlasul seria 75 para o Brasil, 43 para a Argentina, e Paraguai e Uruguai continuariam com 18. O senador Neuto de Conto, do PMDB de Santa Catarina, que participa desta sessão do Parlasul, destacou que a definição da proporcionalidade é fundamental para que os países possam marcar eleições diretas para escolha dos parlamentares que vão representar seus países no Parlasul (NEUTO) precisamos oficializar e dar consistência eleitoral para todas as candidaturas e no momento em que se estabeleçam números, pode o Brasil como os demais países, fazer de forma não mais de indicação dos parlamentos e sim pelo voto da população brasileira que escolherão seus representantes para trabalhar lutar e defender os interesses do Brasil e da região perante o mundo (REP) O Paraguai é o único país do bloco que até o momento realizou eleições diretas para o Parlasul. Ainda nesta tarde, o presidente uruguaio Jose Mujica participa de cerimônia de encerramento do Parlamento Juvenil do Mercosul, que reuniu durante o fim de semana cem jovens estudantes de escolas públicas dos países do bloco. Os parlamentares têm também uma sessão plenária para a análise e votação de propostas. Elas abordam questões diversas como ações conjuntas contra deportações ilegítimas, prevenção de doenças tropicais, uso racional de energia e o convênio entre o Parlasul e a Comissão de Integração Energética Regional. De montevideo, no Uruguai, para a radio Senado Nara Ferreira.
