Mesquita Jr critica atuação dos institutos de pesquisa no 1º turno — Rádio Senado

Mesquita Jr critica atuação dos institutos de pesquisa no 1º turno

LOC: UMA TENTATIVA DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PUBLICA. ASSIM O SENADOR GERALDO MESQUITA JÚNIOR CLASSIFICOU O TRABALHO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA NO PRIMEIRO TURNO DAS ELEIÇÕES.

LOC: A CRÍTICA DO SENADOR DO PMDB DO ACRE É ACOMPANHADA POR OUTROS SENADORES, QUE TEMEM QUE OS ERROS DO PRIMEIRO TURNO VOLTEM A SE REPETIR NO SEGUNDO TURNO.

LOC: DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO ELEITORAL, A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE NOVAS PESQUISAS JÁ PODE COMEÇAR NESTA SEXTA FEIRA.

O senador Geraldo Mesquita Júnior, do PMDB, citou o exemplo do seu estado, o Acre, onde houve diferença entre o resultado da eleição e o que apontavam as pesquisas de intenção de voto, para denunciar que há no período pré-eleitoral o objetivo de influenciar a população brasileira. (GERALDO MESQUITA) Os institutos de pesquisa no Brasil acho que eles é que foram derrotados, acho que eles ofereceram ao povo brasileiro algo que faltava nos processos eleitorais, a compreensão de que devemos ter muita atenção com os números que são divulgados, muitas vezes de forma irresponsável, com o intuito preciso de induzir o voto da população brasileira. (REP) Para o Senador Papaléo Paes, do PSDB do Amapá, é preciso alterar a legislação referente às pesquisas eleitorais. (PAPALEO) Pelo menos dez por cento das pessoas mais humildes menos informadas mudam o voto por causa da pesquisa, não querem perder o voto.(REP) O senador João Ribeiro, do PR, destacou que houve erro também no seu estado, Tocantins, e que é preciso regulamentar a atuação dos institutos de pesquisa. (JOÃO RIBEIRO) A questão da pesquisa é importante disciplinar porque faz parte da legislação eleitoral...quem paga é que leva vantagem e depois no final eles ajustam. Procuram na ultima e penúltima pesquisa dar uma ajustada para a pouca vergonha não ficar tão grande. (REP) Já o senador Eduardo Azeredo, do PSDB mineiro, não acredita que haja propósito de errar, mas sim falha na coleta de dados. (AZEREDO) Não é que os institutos de pesquisas tenham má fé. o que se discute é a pouca qualidade das pesquisas do ponto de vista de amostra. o problema é financeiro. uma pesquisa eleitoral custa hoje 100 mil reais para consultar duas mil pessoas no estado do porte de minas gerais por exemplo. as pesquisas estão ouvindo poucas pessoas, a amostra não é semelhante ao que é realmente a realidade do país. Então, precisamos regularizar porque vimos ai como as pesquisas erraram em todo o Brasil. (REP) As pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos devem ser registradas na Justiça Eleitoral até cinco dias antes da divulgação. O registro é feito no Tribunal Superior Eleitoral ou nos Tribunais regionais, que não realizam análise qualitativa, apenas homologam o conteúdo, o método e resultado das pesquisas. Segundo o TSE, a finalidade é dar publicidade às informações e, com isso, permitir a ação fiscalizadora dos partidos políticos e do Ministério Público.
07/10/2010, 12h55 - ATUALIZADO EM 07/10/2010, 12h55
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