Projeto autoriza doação de órgãos de crianças anencéfalas
LOC: OS ÓRGÃOS DAS CRIANÇAS QUE NASCEM SEM CÉREBRO PODERÃO SERVIR PARA TRANSPLANTES.
LOC: É O QUE DETERMINA UM PROJETO PRONTO PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO.
TÉC: A fila para transplantes de órgãos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, é de cerca de 70.000 pessoas. Por isso são freqüentes as iniciativas de agentes públicos para tentar melhorar esta situação. Uma delas é o projeto da senadora Serys Slhessarenko, do PT de Mato Grosso, que autoriza que os órgãos e partes do corpo de crianças anencéfalas, ou seja, que nasceram sem cérebro ou a maior parte dele, possam ser removidos pelos médicos e usados em transplantes. O projeto já está pronto para votação na Comissão de Assuntos Sociais. Caso seja aprovado, poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados. O relator, Augusto Botelho, de Roraima, que também é médico, diz ser favorável à proposta por já estar cansado de conviver com famílias sofrendo pela dificuldade em conseguir um transplante. (AUGUSTO BOTELHO): Existem 70.000 brasileiros esperando na fila por um órgão. E as pessoas na fila de espera ficam sofrendo, e desta fila de espera muitos morrem. Então este projeto é para facilitar a adoção, para melhorar o sistema de doação. (REP) A anencefalia é uma má formação do feto que torna impossível a vida fora do útero. Geralmente o recém-nascido anencéfalo não aguenta mais do que algumas horas, podendo suportar no máximo até 3 dias. A proposta é questionada porque uma garota chamada Marcela de Jesus, de São Paulo, conseguiu sobreviver durante 1 ano e 8 meses, até meados de 2008. O diagnóstico de anencefalia, no entanto, foi contestado por alguns médicos, o que alimentou a polêmica sobre o transplante dos anencéfalos.
LOC: É O QUE DETERMINA UM PROJETO PRONTO PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO.
TÉC: A fila para transplantes de órgãos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, é de cerca de 70.000 pessoas. Por isso são freqüentes as iniciativas de agentes públicos para tentar melhorar esta situação. Uma delas é o projeto da senadora Serys Slhessarenko, do PT de Mato Grosso, que autoriza que os órgãos e partes do corpo de crianças anencéfalas, ou seja, que nasceram sem cérebro ou a maior parte dele, possam ser removidos pelos médicos e usados em transplantes. O projeto já está pronto para votação na Comissão de Assuntos Sociais. Caso seja aprovado, poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados. O relator, Augusto Botelho, de Roraima, que também é médico, diz ser favorável à proposta por já estar cansado de conviver com famílias sofrendo pela dificuldade em conseguir um transplante. (AUGUSTO BOTELHO): Existem 70.000 brasileiros esperando na fila por um órgão. E as pessoas na fila de espera ficam sofrendo, e desta fila de espera muitos morrem. Então este projeto é para facilitar a adoção, para melhorar o sistema de doação. (REP) A anencefalia é uma má formação do feto que torna impossível a vida fora do útero. Geralmente o recém-nascido anencéfalo não aguenta mais do que algumas horas, podendo suportar no máximo até 3 dias. A proposta é questionada porque uma garota chamada Marcela de Jesus, de São Paulo, conseguiu sobreviver durante 1 ano e 8 meses, até meados de 2008. O diagnóstico de anencefalia, no entanto, foi contestado por alguns médicos, o que alimentou a polêmica sobre o transplante dos anencéfalos.
