Senadora defende mobilização por piso nacional dos professores
LOC: A SENADORA FÁTIMA CLEIDE LEMBRA QUE O PISO SALARIAL DE 950 REAIS DEPENDE DE PRESSÃO DA SOCIEDADE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ELA CHAMA AINDA A ATENÇÃO DO ELEITOR PARA VOTAR EM CANDIDATOS COMPROMETIDOS COM A EDUCAÇÃO.
LOC: O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DESTACOU QUE O MAIOR DESAFIO DO GOVERNO É MELHORAR A CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO SETOR, QUE RECEBEM MENOS DO QUE OUTRAS DO SETOR PÚBLICO.
Ao participar do 10º Encontro Nacional de Estudos Estratégicos em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o maior desafio do Poder Público para desenvolver a educação no País é a valorização da carreira docente. Ele citou que os salários dos professores correspondem a 60% do vencimento de outros servidores públicos com o mesmo nível de escolaridade. A presidente da Comissão de Educação, senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, lamentou os baixos salários dos professores. Ela lembrou que o Senado aprovou em julho de 2008 o piso salarial de 950 reais para os docentes do ensino básico da rede pública. Mas os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal questionando a legalidade do piso. Apesar de a Corte não ter julgado o recurso, concedeu uma liminar suspendendo a obrigatoriedade do pagamento do salário mínimo de 950 reais para os professores. Fátima Cleide destacou que cabe à população pressionar o Supremo ao ponderar que em muitos municípios o piso do magistério se transformou no teto. Além disso, lembrou que a lei questionada ainda trata do plano de carreira e da jornada de trabalho. (Fátima) Já existe o piso definido, hoje a categoria tem como pressionar para que não seja menos de R$ 1 mil o piso. Enquanto não tivermos aprovadas as diretrizes nacionais de carreira, o mínimo que queremos discutir de igualdade para todos os estados e município,.vamos ter prefeitos fazendo com que o piso vire teto. É preciso que a sociedade pressione o STF para que ele possa se posicionar a respeito do mérito do piso para fazer com que os gestores públicos tenham a obrigatoriedade de implementar o piso salarial. (Repórter) A presidente da Comissão de Educação recomendou ainda à população que aproveite o período eleitoral para escolher políticos que defendam a causa. (Fátima) As pessoas que vão nos representar a partir de fevereiro de 2011 têm que ter compromisso com a educação, se não tivermos destinação de recursos para educação, os governadores e prefeitos vão usar o argumento que não têm como pagar melhor. Da forma que está nenhum jovem fará concurso para ser professor para ganhar menos. Pesquisa mostra que apenas 2% dos jovens querem seguir carreira do magistério por conta da desvalorização que é real. (Repórter) A senadora ressaltou que o Congresso Nacional deve aprovar uma lei para aumentar os recursos destinados à educação. Atualmente, 4,3% do Produto Interno Bruto, ou seja, da soma de toda riqueza do país, são aplicados na área. Pela proposta, os investimentos seriam de 7%. Mas Fátima Cleide defende um índice de 10%.
LOC: O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DESTACOU QUE O MAIOR DESAFIO DO GOVERNO É MELHORAR A CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO SETOR, QUE RECEBEM MENOS DO QUE OUTRAS DO SETOR PÚBLICO.
Ao participar do 10º Encontro Nacional de Estudos Estratégicos em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o maior desafio do Poder Público para desenvolver a educação no País é a valorização da carreira docente. Ele citou que os salários dos professores correspondem a 60% do vencimento de outros servidores públicos com o mesmo nível de escolaridade. A presidente da Comissão de Educação, senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, lamentou os baixos salários dos professores. Ela lembrou que o Senado aprovou em julho de 2008 o piso salarial de 950 reais para os docentes do ensino básico da rede pública. Mas os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal questionando a legalidade do piso. Apesar de a Corte não ter julgado o recurso, concedeu uma liminar suspendendo a obrigatoriedade do pagamento do salário mínimo de 950 reais para os professores. Fátima Cleide destacou que cabe à população pressionar o Supremo ao ponderar que em muitos municípios o piso do magistério se transformou no teto. Além disso, lembrou que a lei questionada ainda trata do plano de carreira e da jornada de trabalho. (Fátima) Já existe o piso definido, hoje a categoria tem como pressionar para que não seja menos de R$ 1 mil o piso. Enquanto não tivermos aprovadas as diretrizes nacionais de carreira, o mínimo que queremos discutir de igualdade para todos os estados e município,.vamos ter prefeitos fazendo com que o piso vire teto. É preciso que a sociedade pressione o STF para que ele possa se posicionar a respeito do mérito do piso para fazer com que os gestores públicos tenham a obrigatoriedade de implementar o piso salarial. (Repórter) A presidente da Comissão de Educação recomendou ainda à população que aproveite o período eleitoral para escolher políticos que defendam a causa. (Fátima) As pessoas que vão nos representar a partir de fevereiro de 2011 têm que ter compromisso com a educação, se não tivermos destinação de recursos para educação, os governadores e prefeitos vão usar o argumento que não têm como pagar melhor. Da forma que está nenhum jovem fará concurso para ser professor para ganhar menos. Pesquisa mostra que apenas 2% dos jovens querem seguir carreira do magistério por conta da desvalorização que é real. (Repórter) A senadora ressaltou que o Congresso Nacional deve aprovar uma lei para aumentar os recursos destinados à educação. Atualmente, 4,3% do Produto Interno Bruto, ou seja, da soma de toda riqueza do país, são aplicados na área. Pela proposta, os investimentos seriam de 7%. Mas Fátima Cleide defende um índice de 10%.
