25% dos projetos sobre educação tratam de mudanças curriculares
LOC: ESPERANTO, REGRAS DE TRÂNSITO, FINANÇAS, DIREITOS DO CONSUMIDOR E DAS MULHERES, EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA. ESSAS SÃO MATÉRIAS QUE, NA VISÃO DE ALGUNS PARLAMENTARES, DEVERIAM SER INCLUÍDAS NOS CURRÍCULOS ESCOLARES DO BRASIL.
LOC: POUCOS SABEM QUE A COMPETÊNCIA PARA ALTERAR OS CURRÍCULOS É DO PODER EXECUTIVO, MAS ESSAS PROPOSTAS REPRESENTAM 25% DE TODOS OS PROJETOS SOBRE EDUCAÇÃO QUE AGUARDAM VOTAÇÃO NO SENADO E NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA PELO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO, DA ONG AÇÃO EDUCATIVA.
TÉC: São mais de 250 propostas no Congresso para criar novas disciplinas nos currículos, ou mudar o conteúdo ensinado nas escolas do País. Segundo levantamento do Observatório da Educação, da ONG Ação Educativa, a maioria dos projetos para mudança curricular não avança porque, segundo a legislação atual, isso é competência do Poder Executivo e não do Legislativo. A lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, define os conteúdos comuns seguidos pelas escolas, mas os municípios têm autonomia para escolher as disciplinas específicas. Entre alguns desses projetos em pauta no Congresso está o do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, para incluir no ensino médio o Esperanto, uma língua criada para ser usada por todos os povos. O projeto está na Câmara dos Deputados. Já a senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, quer acrescentar a disciplina Práticas de Trabalho no currículo dos ensinos fundamental e médio. A proposição está na Comissão de Educação do Senado. E já passou pela Comissão de Direitos Humanos e foi encaminhado para a Comissão de Educação o projeto de lei da Câmara que inclui os direitos das mulheres entre as matérias do ensino médio. A relatora, senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, defendeu a alteração. (Fátima Cleide - 0623 D02) Conhecimento é poder e se, de fato, queremos que a igualdade seja exercida, precisamos garantir que todas as mulheres tenham conhecimento de seus direitos, de suas lutas e da história da saga que enfrentamos pra conquistá-los. (REP) O senador Acir Gúrgacz, do PDT de Rondônia, propõe a criação de um Currículo Nacional Unificado, a ser desenvolvido pelo Ministério da Educação, que seria uma referência e padrão para as escolas brasileiras. (GURGAZ) esse controle maior do mec ficara ainda mais produtivo com o estabelecimento de um currículo padrão que contemple novas formas de ensino, (REP) Outro projeto da Câmara que está no Senado acrescenta a Educação Financeira nos currículos do ensino fundamental e médio. Propostas para mudanças curriculares também se repetem nas assembléias legislativas. Em São Paulo, por exemplo, segundo a Ação Educativa, há mais de 30 proposições. Entre elas, a inclusão de disciplinas como iniciação ao turismo e a volta da Educação Moral e Cívica. Da rádio Senado, Nara Ferreira.
LOC: POUCOS SABEM QUE A COMPETÊNCIA PARA ALTERAR OS CURRÍCULOS É DO PODER EXECUTIVO, MAS ESSAS PROPOSTAS REPRESENTAM 25% DE TODOS OS PROJETOS SOBRE EDUCAÇÃO QUE AGUARDAM VOTAÇÃO NO SENADO E NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA PELO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO, DA ONG AÇÃO EDUCATIVA.
TÉC: São mais de 250 propostas no Congresso para criar novas disciplinas nos currículos, ou mudar o conteúdo ensinado nas escolas do País. Segundo levantamento do Observatório da Educação, da ONG Ação Educativa, a maioria dos projetos para mudança curricular não avança porque, segundo a legislação atual, isso é competência do Poder Executivo e não do Legislativo. A lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, define os conteúdos comuns seguidos pelas escolas, mas os municípios têm autonomia para escolher as disciplinas específicas. Entre alguns desses projetos em pauta no Congresso está o do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, para incluir no ensino médio o Esperanto, uma língua criada para ser usada por todos os povos. O projeto está na Câmara dos Deputados. Já a senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, quer acrescentar a disciplina Práticas de Trabalho no currículo dos ensinos fundamental e médio. A proposição está na Comissão de Educação do Senado. E já passou pela Comissão de Direitos Humanos e foi encaminhado para a Comissão de Educação o projeto de lei da Câmara que inclui os direitos das mulheres entre as matérias do ensino médio. A relatora, senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, defendeu a alteração. (Fátima Cleide - 0623 D02) Conhecimento é poder e se, de fato, queremos que a igualdade seja exercida, precisamos garantir que todas as mulheres tenham conhecimento de seus direitos, de suas lutas e da história da saga que enfrentamos pra conquistá-los. (REP) O senador Acir Gúrgacz, do PDT de Rondônia, propõe a criação de um Currículo Nacional Unificado, a ser desenvolvido pelo Ministério da Educação, que seria uma referência e padrão para as escolas brasileiras. (GURGAZ) esse controle maior do mec ficara ainda mais produtivo com o estabelecimento de um currículo padrão que contemple novas formas de ensino, (REP) Outro projeto da Câmara que está no Senado acrescenta a Educação Financeira nos currículos do ensino fundamental e médio. Propostas para mudanças curriculares também se repetem nas assembléias legislativas. Em São Paulo, por exemplo, segundo a Ação Educativa, há mais de 30 proposições. Entre elas, a inclusão de disciplinas como iniciação ao turismo e a volta da Educação Moral e Cívica. Da rádio Senado, Nara Ferreira.
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