Comissão quer baratear campanhas eleitorais
LOC: A COMISSÃO DO SENADO QUE ESTUDA MUDANÇAS NO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO QUER BARATEAR O CUSTO DAS CAMPANHAS.
LOC: UM ESTUDO MENCIONADO PELA COMISSÃO MOSTRA QUE AS ELEIÇÕES BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS MAIS CARAS DO MUNDO.
TÉC: O processo eleitoral brasileiro é um dos mais caros do mundo, segundo estudo feito pelo cientista político norte-americano David Samuels, da Universidade de Minnesota. Ele estudou durante 8 anos o processo eleitoral do Brasil, comparando-o com o que existe nos Estados Unidos. Apesar da economia brasileira ser 7 vezes menor que a americana, aqui gasta-se muito mais durante o processo eleitoral. Os custos de todos os partidos somados podem chegar a até 7 bilhões e 650 milhões de reais, contra cerca de 5 bilhões de reais nos Estados Unidos. O estudo de Samuels está servindo como base para a Comissão de Juristas que estuda mudanças no Código Eleitoral. O objetivo é diminuir o peso do poder econômico durante as eleições, segundo o advogado-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello. Entre as prioridades está a discussão sobre se permitir apenas o financiamento público durante as campanhas, além do voto em listas partidárias nas eleições proporcionais, para deputado ou vereador. Bandeira de Mello, que também é membro da comissão, lembra que o modelo atual, em que cada candidato também é um arrecadador, tem sido uma fonte permanente de escândalos políticos. (BANDEIRA DE MELLO) Isto vai passar pela rediscussão de um modelo inclusive de voto. Se o voto vai ser um voto nominal como é hoje, em que acaba os candidatos de um mesmo Partido disputando entre si para entrar no Parlamento. Ou se passaríamos a votar em listas pré-definidas pelo Partido. E a gente passa a votar somente no Partido, o que barataria muito estas campanhas, porque você não teria mais a disputa intra-partidária. Disputaria apenas um Partido contra o outro. (REP) O objetivo da comissão é apresentar sua proposta de reforma do Código Eleitoral para o Senado até o fim do ano.
LOC: UM ESTUDO MENCIONADO PELA COMISSÃO MOSTRA QUE AS ELEIÇÕES BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS MAIS CARAS DO MUNDO.
TÉC: O processo eleitoral brasileiro é um dos mais caros do mundo, segundo estudo feito pelo cientista político norte-americano David Samuels, da Universidade de Minnesota. Ele estudou durante 8 anos o processo eleitoral do Brasil, comparando-o com o que existe nos Estados Unidos. Apesar da economia brasileira ser 7 vezes menor que a americana, aqui gasta-se muito mais durante o processo eleitoral. Os custos de todos os partidos somados podem chegar a até 7 bilhões e 650 milhões de reais, contra cerca de 5 bilhões de reais nos Estados Unidos. O estudo de Samuels está servindo como base para a Comissão de Juristas que estuda mudanças no Código Eleitoral. O objetivo é diminuir o peso do poder econômico durante as eleições, segundo o advogado-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello. Entre as prioridades está a discussão sobre se permitir apenas o financiamento público durante as campanhas, além do voto em listas partidárias nas eleições proporcionais, para deputado ou vereador. Bandeira de Mello, que também é membro da comissão, lembra que o modelo atual, em que cada candidato também é um arrecadador, tem sido uma fonte permanente de escândalos políticos. (BANDEIRA DE MELLO) Isto vai passar pela rediscussão de um modelo inclusive de voto. Se o voto vai ser um voto nominal como é hoje, em que acaba os candidatos de um mesmo Partido disputando entre si para entrar no Parlamento. Ou se passaríamos a votar em listas pré-definidas pelo Partido. E a gente passa a votar somente no Partido, o que barataria muito estas campanhas, porque você não teria mais a disputa intra-partidária. Disputaria apenas um Partido contra o outro. (REP) O objetivo da comissão é apresentar sua proposta de reforma do Código Eleitoral para o Senado até o fim do ano.
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