Projeto vai beneficiar pessoas com intolerância ao glúten
LOC: O SENADOR SÉRGIO ZAMBIASI QUER APRESENTAR UM PROJETO PARA BENEFICIAR PESSOAS COM INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN.
LOC: PELA PROPOSTA, O GOVERNO DEVERIA FORNECER UMA CESTA BÁSICA ESPECIAL PARA QUEM TEM A DOENÇA. A ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS COMEMORA A INICIATIVA.
As Associações de Celíacos do Brasil realizaram no último fim de semana, no Rio de Janeiro, o IX Encontro Nacional das Acelbras, organizado pela Fenacelbra, Federação Nacional dos Celíacos, que teve como discussão principal um protocolo do Ministério da Saúde. Em setembro de 2009, o ministro José Gomes Temporão assinou uma portaria que prevê a capacitação dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde para o diagnóstico da intolerância ao glúten. Pelo documento, o paciente só deve realizar a biópsia no intestino caso o médico suspeite que ele seja um celíaco, mas a maioria dos profissionais, de acordo com as associações, não está preparada para esse diagnóstico. O Rio Grande do Sul tem uma lei em vigor desde 2004. Além de prever a realização de exames gratuitos, a legislação ainda determina que o Estado ofereça uma cesta básica com produtos sem glúten para o paciente celíaco. O senador Sérgio Zambiasi, do PTB do Rio Grande do Sul, afirmou que a iniciativa gaúcha poderá ser transformada em uma lei nacional. (Zambiasi) Esta já passa a ser uma bandeira exatamente pela experiência gaúcha, que é vitoriosa e está sendo implantada. E gradativamente, ela já produz resultados positivos para população no sentido de esclarecimento. O cidadão precisa de informação. A medida que recebem a informação, já têm consciência das ações a serem procedidas. Essa é uma grande bandeira e que devemos adotar como parlamentar. Meu gabinete foca essa questão prioritariamente. (Repórter) Para a presidente da Acelbra do Rio de Janeiro, Miriam Francisca, o projeto de lei é bem-vindo. Mas destacou que faltam mecanismos para que as regras e os benefícios aprovados saiam do papel. (Miriam) Tudo que vier a nosso favor ajuda. Há uma lei no RJ que não foi implementada por conta da dificuldade em termos econômicos para o governo do Estado atender à população que apresente a doença celíaca. Então, as leis vêm sempre ajudar. Mas se o protocolo clínico for posto em prática já é um bom caminho. (Repórter) Segundo a Acelbra, pelo menos 1% da população brasileira tem intolerância ao glúten, uma em cada 214 pessoas. Miriam Francisca destacou que o preço dos alimentos sem glúten é até 5 vezes mais caro que o dos normais, e que além disso o acesso a estes produtos é muito difícil. Isso justifica, para ela, a cesta básica com a dieta diferenciada para quem tem alergia a trigo, aveia, centeio ou cevada, que contém glúten.
LOC: PELA PROPOSTA, O GOVERNO DEVERIA FORNECER UMA CESTA BÁSICA ESPECIAL PARA QUEM TEM A DOENÇA. A ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS COMEMORA A INICIATIVA.
As Associações de Celíacos do Brasil realizaram no último fim de semana, no Rio de Janeiro, o IX Encontro Nacional das Acelbras, organizado pela Fenacelbra, Federação Nacional dos Celíacos, que teve como discussão principal um protocolo do Ministério da Saúde. Em setembro de 2009, o ministro José Gomes Temporão assinou uma portaria que prevê a capacitação dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde para o diagnóstico da intolerância ao glúten. Pelo documento, o paciente só deve realizar a biópsia no intestino caso o médico suspeite que ele seja um celíaco, mas a maioria dos profissionais, de acordo com as associações, não está preparada para esse diagnóstico. O Rio Grande do Sul tem uma lei em vigor desde 2004. Além de prever a realização de exames gratuitos, a legislação ainda determina que o Estado ofereça uma cesta básica com produtos sem glúten para o paciente celíaco. O senador Sérgio Zambiasi, do PTB do Rio Grande do Sul, afirmou que a iniciativa gaúcha poderá ser transformada em uma lei nacional. (Zambiasi) Esta já passa a ser uma bandeira exatamente pela experiência gaúcha, que é vitoriosa e está sendo implantada. E gradativamente, ela já produz resultados positivos para população no sentido de esclarecimento. O cidadão precisa de informação. A medida que recebem a informação, já têm consciência das ações a serem procedidas. Essa é uma grande bandeira e que devemos adotar como parlamentar. Meu gabinete foca essa questão prioritariamente. (Repórter) Para a presidente da Acelbra do Rio de Janeiro, Miriam Francisca, o projeto de lei é bem-vindo. Mas destacou que faltam mecanismos para que as regras e os benefícios aprovados saiam do papel. (Miriam) Tudo que vier a nosso favor ajuda. Há uma lei no RJ que não foi implementada por conta da dificuldade em termos econômicos para o governo do Estado atender à população que apresente a doença celíaca. Então, as leis vêm sempre ajudar. Mas se o protocolo clínico for posto em prática já é um bom caminho. (Repórter) Segundo a Acelbra, pelo menos 1% da população brasileira tem intolerância ao glúten, uma em cada 214 pessoas. Miriam Francisca destacou que o preço dos alimentos sem glúten é até 5 vezes mais caro que o dos normais, e que além disso o acesso a estes produtos é muito difícil. Isso justifica, para ela, a cesta básica com a dieta diferenciada para quem tem alergia a trigo, aveia, centeio ou cevada, que contém glúten.
