A educação profissionalizante estagnou no Brasil
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Entre 2020 e 2021, caiu o número de estudantes que não trabalham nem procuram emprego. Por outro lado, cresceu o percentual de alunos que estão procurando por uma oportunidade no mercado de trabalho.
A situação do ensino profissionalizante no país torna o quadro ainda mais preocupante. Em 2019, a integração da educação básica com o ensino profissional não passou de 1,6%. No nível médio, as matrículas na educação profissional técnica de nível médio de 2013 a 2019 cresceram consideravelmente, na casa dos 17%. Mas ainda foi uma expansão que ficou abaixo da metade prevista no Plano Nacional de Educação.
Sem a recuperação do ensino técnico-profissionalizante será difícil oferecer a jovens e adultos um ofício especializado, reduzindo o fosso entre desempregados e a demanda das empresas. O “Educação Federal” conversou sobre o assunto com Marcelo Ottoni, consultor legislativo para educação no Senado Federal. Ele defende maiores investimentos no setor, explica o que deu errado e sugere novos caminhos para o setor.