Por sugestão do Comitê Nacional, Ministério da Saúde vai criar um “vacinômetro” — Rádio Senado
Pandemia

Por sugestão do Comitê Nacional, Ministério da Saúde vai criar um “vacinômetro”

Ao participar da primeira reunião do Comitê Nacional da Pandemia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a centralização das ações no Ministério da Saúde. Ele defendeu um discurso único do governo em favor do uso de máscara e da vacinação. O Ministério da Saúde também divulgará as doses distribuídas e aplicadas das vacinas. Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, será votada a compra e a aplicação de vacinas pela iniciativa privada. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a criação de uma Secretaria Extraordinária e a aquisição de kits de sedação, oxigênio e de vacinas indianas. 

31/03/2021, 13h45 - ATUALIZADO EM 31/03/2021, 13h46
Duração de áudio: 02:34
Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: POR SUGESTÃO DO COMITÊ NACIONAL, MINISTÉRIO DA SAÚDE VAI DIVULGAR O NÚMERO DE VACINAS DISTRIBUÍDAS E APLICADAS. LOC: PRESIDENTE DO SENADO AVANÇA EM CONVERSAS COM O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS PARA A AQUISIÇÃO DO IMUNIZANTE E INSUMOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Na primeira reunião do Comitê Nacional da Pandemia, ficou decidido que o Ministério da Saúde vai centralizar as ações de combate à covid-19 com base em critérios técnicos e científicos. Uma das medidas será a definição de protocolos de atendimento aos pacientes com covid-19, além da compra e distribuição de insumos para estados e municípios. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou as sugestões dos governadores ao presidente da República e relatou as conversas com o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, para o envio do excedente de vacinas para o Brasil. Rodrigo Pacheco defendeu que o governo federal adote um discurso único em favor do uso de máscaras e da vacinação, medidas mais concretas de combate à pandemia. (Rodrigo Pacheco) É muito importante a comunicação e que haja um alinhamento da Comunicação Social do governo, da assessoria de imprensa do presidente da República no sentido de haver uma uniformização do discurso. De que é necessário se vacinar, de que é necessário usar máscara, de que é necessário higienizar as mãos e de que é necessário o distanciamento social de modo a prevenir aumento da doença no nosso país. (Repórter) Outra decisão do Comitê Nacional foi a de que o Ministério deverá divulgar os dados das vacinas compradas e aplicadas. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou a votação de um projeto que vai liberar a compra de doses por empresas para aplicação nos funcionários e familiares e doação de parte ou totalidade para o SUS. (Arthur Lira) Não há conflito de interesses. O Ministério já tem contratualizado mais de 500 milhões de doses. A iniciativa privada talvez nesse momento possa ter uma agilidade por outros caminhos que possam trazer outras vacinas para o Brasil. E qualquer brasileiro vacinado é um a menos na estatística que poder correr risco de contrair o coronavírus. Temos que avançar no sentido de ajudar as políticas públicas, fortalecendo o SUS. Mas essencialmente estamos numa guerra e numa guerra vale tudo para salvar vidas. (Repórter) O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a criação de uma Secretaria Extraordinária da Covid-19com especialistas, além de negociações para a compra de vacinas indianas, de kits de sedação para a intubação de pacientes e de oxigênio. Disse que o governo estuda medidas a serem adotadas no transporte público para minimizar os riscos de contaminação.

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