Boletim.leg - Edição das 14h
Senado premia governadores por alfabetização de crianças na idade certa. Plenário analisará punição mais dura para crimes violentos.

Transcrição
SENADO PREMIA GOVERNADORES POR ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS NA IDADE CERTA:
(Davi Alcolumbre) "Se até os 8 anos a alfabetização não acontece, o pleno potencial dificilmente será alcançado."
PLENÁRIO ANALISARÁ PUNIÇÃO MAIS DURA PARA CRIMES VIOLENTOS
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O SENADO ENTREGOU NESTA SEGUNDA-FEIRA, PELA PRIMEIRA VEZ, A COMENDA “GOVERNADORES PELA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS NA IDADE CERTA”.
CINCO ESTADOS BRASILEIROS FORAM PREMIADOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE:
A ideia é do senador Cid Gomes, do PSB do Ceará, e visa reconhecer unidades da federação que conseguiram destaque no “Índice estado alfabetizador das crianças na idade certa” que traz dados relativos a resultados de alfabetização, equidade racial e socioeconômica, formação continuada de professores e engajamento no regime de colaboração entre estados e municípios. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a alfabetização na idade certa é uma missão constitucional.
(Davi Alcolumbre) "Se até os 8 anos a alfabetização não acontece, o pleno potencial dificilmente será alcançado."
Cinco governadores foram premiados: Clécio Luís, do Amapá; Elmano de Freitas, do Ceará; Mauro Mendes, de Mato Grosso; Romeu Zema, de Minas Gerais; e Raquel Lyra, de Pernambuco. Raquel ressaltou que apenas o trabalho em conjunto traz bons resultados na educação.
(Raquel Lyra) "A educação não tem atalho e muitas vezes a gente quer botar lousa digital onde a gente precisa botar água mineral e um professor animado dando aula."
O ministro da educação, Camilo Santana, destacou que o objetivo do país é que até 2030 pelo menos 80% crianças estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do ensino fundamental.
O PLENÁRIO DO SENADO PODERÁ VOTAR, NESTA TERÇA-FEIRA, UM PROJETO QUE TORNA MAIS RIGOROSA A RESPOSTA DO ESTADO AOS CRIMES PRATICADOS COM VIOLÊNCIA.
OS DETALHES DA PAUTA, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS:
O primeiro item da pauta de terça-feira é um projeto que tem como objetivo tornar mais rigorosa a resposta do Estado aos crimes praticados com violência. Além de aumentar as penas do roubo que resultar em lesão corporal grave, a proposta ainda reduz de oito para seis anos o tempo de condenação que exige o cumprimento inicial em regime fechado. O relator na CCJ, senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, aceitou uma emenda do senador Sérgio Moro, do União do Paraná:
(sen. Sérgio Moro) "Ao estabelecer também que só pode haver progressão de regime para quem for condenado por crime de organização criminosa se houver a demonstração de que não existe mais esse vínculo associativo."
Ainda na terça-feira, os senadores devem votar a revogação expressa de normas previdenciárias em vigor desde antes da Constituição de 1988 e a criação de funções comissionadas no Superior Tribunal de Justiça.
Já na quarta-feira, estão na pauta a exclusão de gastos temporários com educação e saúde no cálculo da despesa primária; a isenção de tributos para empresas que doarem medicamentos à União, estados, municípios e entidades beneficentes; a criação de funções comissionadas e cargos efetivos no Supremo Tribunal Federal; e a definição de datas de comemoração do Dia Nacional e do Dia Internacional das Meninas e do Dia Nacional e do Dia Internacional da mulher.
E O PLENÁRIO DO SENADO TAMBÉM PODERÁ VOTAR, EM BREVE, UM PROJETO QUE MUDA AS REGRAS PARA A NOMEAÇÃO DA CÚPULA DAS JUNTAS COMERCIAIS.
ESSES ÓRGÃOS SÃO RESPONSÁVEIS POR REGISTRAR E VALIDAR ATIVIDADES EMPRESARIAIS NOS ESTADOS. REPÓRTER MARCELA DINIZ:
De acordo com a Lei do Registro Público de Empresas Mercantis, de 1994, os presidentes e os vice-presidentes das Juntas Comerciais devem ser escolhidos pelos governadores entre os chamados "vogais" - que são representantes de entidades patronais, Associações Comerciais, Conselhos de Classe e do próprio governo estadual. O mandato é de quatro anos. Mas isso pode mudar.
É que está em debate no Congresso o projeto que transforma os cargos de presidente e vice das juntas comerciais em cargos de livre nomeação e exoneração pelo governador, sem limite de mandato. O relatório do senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, foi defendido na CCJ pelo senador Weverton, do PDT do Maranhão:
(sen. Weverton) "Para que se possa nomear e manter nesse posto um profissional que venha apresentando um bom trabalho, pelo tempo que for necessário para que sejam feitas entregas devidas."
O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e seguiu com pedido de urgência para votação em plenário.
OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

