Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Mesmo com parecer rejeitado, relatora da CPI das Bets apresenta projetos para regular mercado de apostas. Especialistas debatem articulação entre prevenção e ciência para minimizar efeitos de desastres.

16/06/2025, 22h00
Duração de áudio: 05:25

Transcrição
MESMO COM PARECER REJEITADO, RELATORA DA CPI DAS BETS APRESENTA PROJETOS PARA REGULAR MERCADO DE APOSTAS Entre elas está a criação do Cadastro Nacional dos Apostadores, que, segundo Soraya, deve reunir informações dos jogadores, como CPF e histórico de apostas. ESPECIALISTAS DEBATEM ARTICULAÇÃO ENTRE PREVENÇÃO E CIÊNCIA PARA MINIMIZAR EFEITOS DE DESASTRES ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG OS SENADORES DA CPI DAS BETS APRESENTARAM NESTA SEGUNDA-FEIRA UM PACOTE DE DEZESSETE PROPOSTAS QUE ENDURECEM OS LIMITES PARA AS APOSTAS ON-LINE. REPÓRTER MARCELLA CUNHA Acompanhada dos senadores do Distrito Federal Izalci Lucas, do PL, e Damares Alves, do Republicanos, a relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, apresentou projetos de lei que buscam regular o mercado das apostas on-line. As proposta fazem parte do relatório final da CPI, que foi rejeitado na semana passada. Entre elas está a criação do Cadastro Nacional dos Apostadores, que, segundo Soraya, deve reunir informações dos jogadores, como CPF e histórico de apostas. Da mesma forma que as bets precisam de autorização da SPA para funcionarem, o apostador também deve estar cadastrado. Por quê? Porque ali nós iremos controlar até mesmo o bloqueio de CPFs. Nós iremos ter um Panorama da idade dos apostadores, qual é o ticket médio de apostas? Outra proposta amplia as competências da Anatel, responsabilizando as operadoras pelo acesso a sites ilegais de apostas.  A ARTICULAÇÃO ENTRE PREVENÇÃO E CIÊNCIA PODE MINIMIZAR OS EFEITOS DE ENCHENTES COMO A QUE OCORREU NO RIO GRANDE DO SUL. O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM UMA SESSÃO DE DEBATES TEMÁTICOS NO PLENÁRIO DO SENADO NESTA SEGUNDA-FEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER Os participantes do debate afirmaram que é preciso mudar a forma como o Estado articula ciência, prevenção e resposta a desastres. A análise dos especialistas convergiu para a ideia de que não são os eventos naturais que causam as tragédias, mas as vulnerabilidades frente a elas. Para o representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Oswaldo Moraes, é necessário reformular o atual modelo, tratando o conceito de risco como resultado tanto de ameaças naturais quanto de fatores humanos.  Eu tenho que ter sempre um trabalho de gestão de risco de diminuir vulnerabilidade, porque, se eu não diminuir vulnerabilidade, qualquer evento extremo acima de um determinado limiar vai levar ao desastre. A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Marcia Barbosa, criticou a cultura de só acionar a ciência em momentos de crise. As enchentes de 2024 atingiram diretamente 2,4 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul.    O GOVERNO BUSCA ACORDO COM A OPOSIÇÃO PARA APRECIAR UMA PARTE DOS VETOS QUE TRANCAM A PAUTA DO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, anunciou que nem todos os 64 vetos que estão na pauta serão apreciados na terça-feira.  Na lista, estão os que tratam da isenção de IPI sobre móveis e eletrodomésticos para vítimas de desastres; da prorrogação de financiamentos rurais em municípios em emergência e do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais.  Randolfe Rodrigues disse que o acordo prevê o adiamento da apreciação do veto às novas regras para concessão do BPC e do Bolsa Família e a derrubada do que vai permitir uma pensão vitalícia para criança com Zika Vírus.  O governo fez uma análise mais pormenorizada a e compreendeu que é de bom tom autorizar que esse veto seja derrubado pelo Congresso. Nesta mesma sessão do Congresso Nacional, será lido o requerimento de criação da CPMI do INSS, que vai investigar os descontos não autorizados de associações e sindicatos em aposentadorias e pensões. Uma das autoras do pedido, senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, destacou que a próxima etapa será a indicação dos integrantes para que a comissão comece a funcionar.  A CPMI do INSS contará com a participação de 60 deputados e senadores que terão o prazo de 180 dias para concluírem as investigações.    OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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