Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Comissão de Direitos Humanos discute política indigenista do país. Pesquisa aponta que taxa de desemprego entre jovens é o dobro do grupo acima dos 30.

14/04/2025, 13h57 - ATUALIZADO EM 14/04/2025, 13h59
Duração de áudio: 05:17

Transcrição
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTE POLÍTICA INDIGENISTA DO PAÍS Não podemos falar em avanços tecnológicos, científicos, culturais, sem os indígenas estarem presentes nos grandes debates." PESQUISA APONTA QUE TAXA DE DESEMPREGO ENTRE JOVENS É O DOBRO DO GRUPO ACIMA DOS 30 ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO PROMOVEU UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR AS CONTRIBUIÇÕES DOS POVOS INDIGENAS NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. O ENCONTRO REUNIU REPRESENTANTES DE COMUNIDADES TRADICIONAIS, ESPECIALISTAS E MEMBROS DO GOVERNO. HENRIQUE NASCIMENTO TEM OS DETALHES. A participação dos povos indígenas no desenvolvimento do Brasil foi o foco da Comissão de Direitos Humanos do Senado. O encontro, proposto pela senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, reuniu representantes indígenas, especialistas e membros do governo.  A senadora Damares reforçou que o debate sobre desenvolvimento precisa incluir os povos indígenas como protagonistas. Não se pode mais falar em desenvolvimento do meu país sem trazer os indígenas para a mesa. Não podemos falar em avanços tecnológicos, científicos, culturais, sem os indígenas estarem presentes nos grandes debates." Representantes indígenas também falaram sobre os desafios enfrentados, como falta de assistência médica e desmatamento, e pediram a visita da comissão às comunidades, como explicou o indígena Raimundo Guajajara.  Eu preciso e quero que realmente venha uma comissão de Direitos Humanos visitar as nossas comunidades, porque nós estamos sofrendo. E nós queremos trabalhar. A audiência também contou com a presença de outras lideranças de diferentes etnias, como os povos Tiriyó, Pareci e Suruí. O ciclo de debates segue nos próximos meses, com novas audiências sobre quilombolas, ciganos e outros segmentos tradicionais. BANCOS VERMELHOS EM ESPAÇOS DE GRANDE CIRCULAÇÃO AGEM COMO ALIADOS NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. UMA LEI SANCIONADA EM 2024 PREVÊ INSTALAÇÕES E AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO. REPÓRTER LANA DIAS. Uma lei de 2024 propõe a instalação de bancos vermelhos em espaços públicos com mensagens de reflexão e informações de canais de denúncia de violência contra a mulher. A Lei também prevê ações de conscientização e premiações no âmbito do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência doméstica.  Quando o projeto esteve no Senado, passou pela relatoria da senadora Jussara Lima, do PSD do Piauí. Ela lembra que o Brasil é o 5° país que mais mata mulheres no mundo. A cor vermelha do banco simboliza o sangue derramado pelas vítimas de feminicídio. eles despertam olhar para todas as pessoas, homens e mulheres. E a partir daí, elas sentam, elas refletem e elas fazem uma abordagem a respeito de tudo que ela vivencia. Até o momento, bancos vermelhos estão presentes em 12 estados e há expectativa para instalação em demais unidades federativas. PESQUISA MOSTRA QUE O DESEMPREGO ENTRE JOVENS É MAIS QUE O DOBRO DO REGISTRADO ENTRE ADULTOS MAIS VELHOS. NO SENADO, TRAMITAM PROJETOS PARA INCENTIVAR A CONTRATAÇÃO DE JOVENS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revelou que entre as barreiras para a entrada de jovens no mercado de trabalho estão: a falta de experiência profissional e a baixa qualificação. Por não atenderem aos critérios das vagas formais, eles acabam aceitando oportunidades na informalidade. No Senado, um projeto para reverter esse quadro cria o Programa "Poupança Jovem". De autoria do senador Irajá, do PSD do Tocantins, ele prevê o pagamento de uma bolsa de 5 mil reais após o fim do ensino médio para incentivar a cotinuidade dos estudos e o empreendorismo.  Em vez de ficarmos desanimados por essas estatísticas, devemos olhar para elas como um desafio que podemos e devemos enfrentar. O ponto de partida, obviamente, é uma educação de qualidade e programas de capacitação profissional, mas também passa por incentivar o empreendedorismo Já o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, propõe contratos de aprendizagem a adolescentes atendidos por programas de acolhimento, que se encontram em situação de vulnerabilidade. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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