Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Senado aprova penas de doze anos para o roubo de fios de energia e de telecomunicações. Senadores criticam a guerra comercial dos Estados Unidos.

10/04/2025, 13h51 - atualizado em 10/04/2025, 14h22
Duração de áudio: 05:16

Transcrição
SENADO APROVA PENAS DE DOZE ANOS PARA O ROUBO DE FIOS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES. Com isso, nós esperamos coibir, diminuir, colocar um freio nesses roubos que estão existindo no País inteiro. SENADORES CRITICAM A GUERRA COMERCIAL DOS ESTADOS UNIDOS. ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU PENAS MAIORES PARA O FURTO, ROUBO E RECEPTAÇÃO DE CABOS DE ENERGIA OU DE TELECOMUNICAÇÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O projeto aumentou para 8 anos de prisão as penas de furto e receptação de fios, cabos ou equipamentos de energia elétrica, telefonia e de transferência de dados. Se o roubo afetar o funcionamento de serviços públicos ou essenciais, a condenação poderá ser de 6 a 12 anos de prisão, mais multa. Pela proposta, haverá punição também nos casos de subtração de materiais nas linhas de metrô e trem. O senador Efraim Filho, do União da Paraíba, argumentou que esse tipo de crime prejudica milhares de pessoas.   Hoje é o prejuízo da coletividade. Você teve aí exemplos recentes que roubos de fios de telecomunicações e de energia deixaram um apagão. O projeto estabelece o dobro da pena, que é de um a quatro anos e multa, para a recepetação desse tipo de material, incluindo os furtados das linhas de trem e metro e de cargas transportadas nesses modais. O relator, senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, destacou que o roubo dos fios movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano.  E com isso, nós esperamos coibir, diminuir, colocar um freio nesses roubos que estão existindo no País inteiro. Isso é generalizado, do Amazonas ao Rio Grande do Sul.  O projeto, que volta para a Câmara dos Deputados, também pune as empresas que adquirirem material furtado. Por outro lado, livra as concessionárias de sanções e obrigações se a interrupção dos serviços for consequência desse tipo de crime. AO CITAR O AUMENTO DAS MATRÍCULAS NO ENSINO INTREGRAL, A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DIZ QUE ESSA É UMA DAS METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DISCUSSÃO NO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO. O Censo Escolar 2024 apontou que 22,9% dos estudantes da educação básica da rede pública estão em tempo integral, totalizando cerca de 965 mil alunos. O índice se aproxima da meta prevista no atual Plano Nacional de Educação, que é 25% até o fim deste ano. O ensino integral vai continuar como uma das metas do novo PNE, já em discussão no Congresso Nacional. A presidente da Comissão de Educação, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, destacou a escola em tempo integral é uma das prioridades do plano.  é importante, não apenas o tempo estendido, mas aproveitar esse tempo estendido para oferecer mais qualidade na educação. Eu digo que não é o tempo que deve ser integral, é a educação que deve ser integral. O ensino integral também é tema de um projeto de lei já aprovado no Senado que prevê a implantação gradual da escola em tempo integral com prioridade para as áreas mais vulneráveis. SENADORES VOLTAM A CRITICAR A GUERRA COMERCIAL DOS ESTADOS UNIDOS, QUE MUDARAM MAIS UMA VEZ O VALOR DAS TARIFAS DE PRODUTOS ESTRANGEIROS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. Na avaliação do senador Oriovisto Guimarães, do PSDB do Paraná, as medidas de Donald Trump não irão muito longe, porque vão prejudicar a economia norte-americana. No entanto, caso perdurem, ele acredita que os impactos da guerra comercial por aqui serão negativos. Segundo Oriovisto Guimarães, o governo brasileiro, por gastar mais do que arrecada, aumenta o endividamento público e, com isso, torna a economia ainda mais frágil. O dólar ficando mais alto aumenta mais a inflação aqui no Brasil. A inflação aumentando, o Banco Central tem que deixar os juros mais altos. Então, não é bom para o Brasil isso. Na opinião da senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, se a guerra comercial perdurar, o ambiente para o agronegócio ficará favorável a novas parcerias e acordos bilaterais com países que eventualmente fecharem as portas para produtos norte-americanos. O Brasil é um grande player no agronegócio, na segurança alimentar de muitos países do mundo. Então isso pode se transformar assim numa oportunidade também para o Brasil. Já o senador Esperidião Amin, do Progressistas de Santa Catarina, acredita que o Brasil foi um dos menos prejudicados com as taxações e ainda pode tirar proveito desse cenário. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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