Boletim.leg - Edição das 14h
Líder do governo descarta intervenção na economia para segurar a inflação. Senadores da oposição querem votar neste ano a anistia para participantes do 8 de janeiro.

Transcrição
LÍDER DO GOVERNO DESCARTA INTERVENÇÃO NA ECONOMIA PARA SEGURAR A INFLAÇÃO.
O Brasil tem uma péssima experiência de intervenção, de cavalo de pau na economia. Na economia não se dá cavalo de pau.
SENADORES DA OPOSIÇÃO QUEREM VOTAR NESTE ANO A ANISTIA PARA PARTICIPANTES DO OITO DE JANEIRO.
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE PREÇOS DOS ALIMENTOS VÃO REDUZIR ESTE ANO.
MAS A OPOSIÇÃO DIZ QUE POLÍTICA ECONÔMICA VAI MANTER A ALTA DA INFLAÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE PREÇOS DOS ALIMENTOS VÃO REDUZIR ESTE ANO.
OPOSIÇÃO DIZ QUE POLÍTICA ECONÔMICA VAI MANTER A ALTA DA INFLAÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Segundo o IBGE, o País registrou uma inflação de 4,83% no ano passado, acima da meta do governo de 4,5%. A alta dos alimentos foi o que mais pressionou o indicador. Especialistas apontam problemas na safra, como as secas e as chuvas, além da valorização do dólar como responsáveis pela alta dos preços. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, avalia que a inflação deverá cair este ano pelo bom desempenho da economia. E descartou medidas intervencionistas, como o tabelamento dos preços, para diminuir a inflação.
O Brasil tem uma péssima experiência de intervenção, de cavalo de pau na economia. Na economia não se dá cavalo de pau. Qual é a receita para o preço dos alimentos voltar ao seu leito normal? É o tripé da política econômica, que está sendo conduzida pelo ministro Haddad, baseada primeiramente na responsabilidade fiscal, na melhoria de dentro de negócios e na transição ecológica. Ao passo que a gente dá a tranquilidade necessária de que este é o governo da responsabilidade fiscal, e temos feito com menor déficit dos últimos anos no ano de 2024, as coisas vão fluindo para o curso natural.
Já o senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, responsabiliza a política econômica pela alta da inflação.
A alta dos alimentos é uma soma de fatores da falta de governança na nossa economia. É a fuga de capitais, é a inflação galopante, são os juros altos, a alta de combustíveis, a alta dos alimentos. É a forma do mercado reagir à falta de governança, a excesso de gastos, à irresponsabilidade fiscal, à criação de Ministérios a torto e a direita, a viagens milionárias, à PIB irrisório e insignificante. Então, uma série de fatores que infelizmente impactam diretamente na vida do brasileiro e na mesa do brasileiro.
Ainda segundo o IBGE, as carnes em geral, o café, o óleo de soja e o leite longa vida foram os itens que registraram a maior alta de preços no ano passado.
OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO VÃO TENTAR VOTAR NESTE ANO A ANISTIA AOS PARTICIPANTES DO 8 DE JANEIRO DE 2023 QUE FORAM PRESOS NA OCASIÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A ANISTIA AOS PARTICIPANTES DAS INVASÕES DAS SEDES DOS TRÊS PODERES EM 8 DE JANEIRO DE 2023 É UM DOS TEMAS QUE PODEM GANHAR PROTAGONISMO NO CONGRESSO NACIONAL NESTE ANO.
A ANISTIA CHEGOU A SER ASSUNTO NA DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO. MAS O BENEFÍCIO NÃO É CONSENSO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro divide os parlamentares. Para o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, pesquisas mostrariam que a população é contrária ao perdão.
E até porque esse é um debate que para a população brasileira já está estabelecido a maioria esmagadora da população. Então, deseja apuração rigorosa dos fatos e a condenação após um processo criminal, com direito a defesa daqueles que foram responsáveis pela realização daquele ataque à democracia.
Já o senador Eduardo Girão, do Novo do Ceará, diz que a anistia é prioridade.
Os presos de 8 de janeiro não mataram ninguém; são presos políticos. Não foi encontrada uma arma! Olha que inversão completa de valores que a gente está vendo! E a gente vê, faz parte do jogo político infelizmente, mas a gente vê colegas subindo à tribuna, com ódio nos olhos: "Não à anistia! Quem é que vai garantir que eles não vão fazer...".
Um projeto na Câmara dos Deputados concede anistia a todos os que tenham participado de manifestações, em qualquer lugar do território nacional, a contar do dia 30 de outubro de 2022.
O SENADO PODERÁ VOTAR PROJETOS PARA MINIMIZAR OS PREJUÍZOS DE EMPRESÁRIOS E PRODUTORES RURAIS CAUSADOS PELO DESABAMENTO DE UMA PONTE SOBRE O RIO TOCANTINS, OCORRIDO NO FINAL DO ANO PASSADO. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O SENADOR WEVERTON, DO PDT DO MARANHÃO, APRESENTOU DOIS PROJETOS PARA MINIMIZAR OS PREJUÍZOS QUE O DESABAMENTO DE UMA PONTE SOBRE O RIO TOCANTINS, NO FINAL DO ANO PASSADO, CAUSOU A EMPRESÁRIOS E PRODUTORES RURAIS INSTALADOS NOS MUNICÍPIOS DE ESTREITO, NO MARANHÃO, E AGUIARNÓPOLIS, NO TOCANTINS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
Um dos projetos do senador Weverton cria um regime especial de tributação para os empreendedores dos dois municípios, até que a ponte seja reconstruída. Nesse período, tributos federais, como imposto sobre a renda de pessoas jurídicas, imposto sobre produtos industrializados, contribuição social sobre o lucro líquido, Cofins e PIS/Pasep não serão exigíveis das empresas efetivamente afetadas com a interrupção do tráfego naquela localidade. Segundo o senador, estimativas indicam que 70% da atividade econômica da região sofreu algum tipo de impacto por causa do desabamento, como redução da atividade econômica, demissão de funcionários e necessidade de mudança de cidade.
Parou totalmente o comércio, os hotéis, postos. É realmente uma situação muito preocupante e nós precisamos agir de forma mais rápida possível. Vou pedir urgência para que ele tramite aqui no Congresso Nacional e também levar ao governo federal.
O outro projeto do senador Weverton prorroga por 36 meses as parcelas vencidas e que vierem a vencer de contratos de crédito rural com bancos públicos, firmados entre 2022 e 2024, por produtores de Estreito e Aguiarnópolis economicamente afetados pelo desabamento da ponte. Para terem direito ao benefício, os produtores deverão comprovar os prejuízos sofridos.
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