Boletim.leg - Edição das 14h
Destaques: Brasil tem segundo turno tranquilo, mas com abstenção alta; 725 cidades terão prefeitas em 2025
Transcrição
BRASIL TEM SEGUNDO TURNO TRANQUILO, MAS COM ABSTENÇÃO ALTA:
(Pedro Pincer - repórter) "A taxa de abstenção no 2º turno foi de 29,26%, [...] só perde só para o de 2020, durante a pandemia."
727 CIDADES TERÃO PREFEITAS EM 2025
... EU SOU RAQUEL TEIXEIRA E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O BRASIL ENCERROU, NO DOMINGO, O PERÍODO DE ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2024. O ÍNDICE DE ABSTENÇÃO FICOU PERTO DE TRINTA POR CENTO DO ELEITORADO.
AO AVALIAR O SEGUNDO TURNO, A PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, MINISTRA CÁRMEN LÚCIA, ENFATIZOU A TRANQUILIDADE DA VOTAÇÃO E A SOLIDEZ DA DEMOCRACIA BRASILEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER:
A ministra disse, ainda, que o clima de violência em eleições, assim como a intolerância e a disseminação de informações falsas a respeito do pleito são práticas “fora do comum e da regularidade democrática”, e que o decorrer tranquilo do pleito é um reflexo de instituições que “estão funcionando":
(Cármen Lúcia) "Portanto, a entrega que a justiça eleitoral apresenta agora ao povo brasileiro na finalização deste processo é rigorosamente o atestado de que a democracia brasileira está funcionando com instituições sólidas, seguras, um processo eleitoral exemplar"
A taxa de abstenção no 2º turno foi de 29,26%, maior do que na 1ª rodada da eleição deste ano, quando foi de 21,7%. O índice do 2º turno só perde só para o de 2020, durante a pandemia, quando a abstenção foi de 29,5%. Segundo Cármen Lúcia, essa taxa variou de acordo com o município, havendo localidades com 16% de eleitores ausentes, enquanto outras bateram a faixa dos 30%.
MDB, PSD, UNIÃO BRASIL E PL SÃO OS PARTIDOS QUE MAIS ELEGERAM CANDIDATOS PARA PREFEITURAS NAS CAPITAIS.
QUEM INFORMA É O REPÓRTER JOÃO GUILHERME BUGARIN:
O PSD e MDB elegeram 5 candidatos cada, nas capitais brasileiras, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e São Luís. O União Brasil e o PL elegeram 4 candidatos cada um para prefeituras em capitais brasileiras.
O PT, partido do presidente Lula, elegeu um candidato para prefeito em Fortaleza, no segundo turno.
Entre outros partidos que levaram seus candidatos à vitória em prefeituras, estão o PP, com João Pessoa e Campo Grande; E o Podemos, com Porto Velho e Palmas.
Já o PSB venceu em Recife; o Republicanos em Vitória; e o Avante em Manaus, completando a lista das capitais.
A rivalidade entre PT e PL, foi disputada em segundo turno no Ceará, com vitória de Evandro Leitão do PT, e no Mato Grosso, com vitória de Abílio Brunini do PL.
727 PREFEITURAS SERÃO CHEFIADAS POR MULHERES A PARTIR DE 2025, O QUE CORRESPONDE A CERCA DE 13% DOS 5.569 MUNICÍPIOS BRASILEIROS. REPÓRTER MARCELA DINIZ:
São 64 prefeitas a mais do que em 2020, quando foram eleitas 663 mulheres; um aumento de um ponto percentual.
Disputa entre duas candidatas só houve em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, com vitória de Adriane Lopes sobre Rose Modesto; e em Ponta Grossa, no Paraná, com Elizabeth Schmidt eleita e Mabel Canto em segundo.
Das outras seis capitais que tiveram mulheres concorrendo com homens, só houve vitória em Aracaju. Emilia Correa será a primeira mulher prefeita da capital sergipana.
Fora as capitais e a cidade de Ponta Grossa, apenas Olinda e Uberaba elegeram mulheres: Mirella Almeida, de 30 anos, será a prefeita mais jovem de Olinda; e, em Uberaba, quem comandará a prefeitura a partir de primeiro de janeiro será Elisa Araújo.
O desempenho feminino nas eleições é um dos tópicos pesquisados pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos, o Inesc. José Antônio Moroni, que integra o colegiado de gestão do Instituto, avalia que o mecanismo de 30% de cotas de candidaturas femininas, por si só, não garante avanço significativo na ocupação dos espaços de poder por mulheres. Para ele, o ideal é que haja também a cota de 50% no número de cadeiras:
José Antônio Moroni (INESC): "O que a gente precisa ter é, sim, o mecanismo de cotas na questão das eleitas. Então, a gente tem que pensar na questão da paridade"
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