Boletim.leg - Edição das 22h
Senado analisa indicação de Galípolo para a presidência do Banco Central na próxima terça-feira.
Incêndio criminoso pode vir a ser classificado como ato de terrorismo.
Transcrição
SENADO ANALISA INDICAÇÃO DE GALÍPOLO PARA A PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL NA TERÇA-FEIRA:
(Alexandre Campos - repórter) "Antes de votarem o parecer do relator os integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos devem questionar Gabriel Galípolo sobre a política monetária e eventuais medidas de controle da inflação."
INCÊNDIO CRIMINOSO PODE VIR A SER CLASSIFICADO COMO ATO DE TERRORISMO
... EU SOU MARLUCI RIBEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS ANALISARÁ, NA TERÇA-FEIRA, A INDICAÇÃO DO ECONOMISTA GABRIEL GALÍPOLO PARA O CARGO DE PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL.
A PREVISÃO É A DE QUE, NO MESMO DIA, O PLENÁRIO DO SENADO TAMBÉM SE MANIFESTE SOBRE A INDICAÇÃO. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS:
Gabriel Galípolo foi indicado pelo Executivo para substituir o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que finaliza seu mandato em 31 de dezembro deste ano. Antes de votarem o parecer do relator, senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, os integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos devem questionar Gabriel Galípolo sobre a política monetária e eventuais medidas de controle da inflação.
Ao avaliar positivamente a indicação do Palácio do Planalto, o senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, apontou o principal desafio de Galípolo no cargo:
(sen. Oriovisto Guimarães) "Sobretudo, ser capaz de manter a independência do Banco Central. Ele não pode deixar que o fato de o Lula tê-lo indicado ele se curve às vontades do Lula."
Para o senador Jaques Wagner, o receio de interferência do Executivo nas ações do Banco Central não procede. Ao destacar a capacidade técnica de Gabriel Galípolo, o senador lembrou que o presidente Lula, durante seus dois primeiros mandatos, manteve à frente da instituição Henrique Meirelles, um economista ligado ao mercado financeiro e não pertencente às fileiras do PT ou da esquerda:
(sen. Jaques Wagner) "Eu era Ministro do Trabalho e perdi dois embates com ele quando eu queria que fosse feito um ganho real do salário mínimo. Ele defendeu o contrário, que achava que a economia não resistiria. O Presidente Lula, apesar da retórica, optou pela saída conservadora."
Atualmente Gabriel Galípolo ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central.
INCÊNDIOS FLORESTAIS CRIMINOSOS PODEM VIR A SER CLASSIFICADOS COMO ATOS DE TERRORISMO.
UM PROJETO DE LEI APRESENTADO RECENTEMENTE NO SENADO PREVÊ ATÉ 30 ANOS DE PRISÃO QUEM PROVOCAR QUEIMADAS. REPÓRTER LAÍS NOGUEIRA:
De autoria do senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, o projeto define como ato de terrorismo provocar incêndios em florestas por motivações políticas e ideológicas ou para causar medo generalizado.
A proposta estabelece penas de 12 a 30 anos de prisão para os incendiários.
Jorge Kajuru avalia que a maioria dos incêndios em todo o País foi provocada de forma criminosa. Ele defendeu uma fiscalização ambiental mais rigorosa.
[Sen Jorge Kajuru] É preciso identificar e punir os responsáveis e, também, desarticular as redes que incentivam e financiam a destruição ambiental.
A proposta também modifica a Lei de Crimes Ambientais para aumentar de 4 anos para até 12 anos de prisão a pena para incêndios provocados. Nos casos dos acidentais, a punição seria de até 2 anos, além de multa. O projeto ainda será analisado pelas comissões do Senado.
FOI SANCIONADA A LEI QUE CRIA MEDIDAS PARA A INCLUSÃO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO MERCADO DE TRABALHO. QUEM INFORMA É O REPÓRTER PAULO BARREIRA:
Entre as principais mudanças está o compartilhamento dos dados do Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Autismo, diretamente com o SINE- Sistema Nacional de Empregos.
O relator na Comissão de Direitos Humanos, senador Weverton, do PDT do Maranhão, diz que a nova lei pode ajudar os autistas na conquista de um emprego.
(sen. Weverton) “Vai, sem dúvida nenhuma, ajudar os quase 85% dos autistas adultos no Brasil que não estão inseridos no mercado de trabalho, muitos deles por falta dessa oportunidade.”.
A lei também prevê a adaptação das agências do SINE às normas de acessibilidade e a realização de feiras de emprego, voltadas especificamente para pessoas com deficiência, além de campanhas de conscientização para os empregadores.
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