Boletim.leg - Edição das 14h
Destaques: Senador vai pedir criação de CPI para investigar condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal. Plenário pode votar mecanismos de controle social do ensino.
Transcrição
SENADOR VAI PEDIR CRIAÇÃO DE CPI PARA INVESTIGAR CONDUÇÃO DOS INQUÉRITOS DAS FAKE NEWS E DAS MILÍCIAS DIGITAIS NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
N ninguém democrata no Brasil concorda com tentativa de golpe. Mas eu não concordo também que eu tenha um magistrado que se coloca numa situação absolutamente inconstitucional e inusitada de ser o responsável por julgar, denunciar e investigar qualquer cidadão brasileiro, a depender da sua vontade.
PLENÁRIO PODE VOTAR MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL DO ENSINO
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O SENADO PODE VOTAR NESTA SEMANA PROJETO QUE CRIA MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL DA REDE PÚBLICA DE ENSINO.
O ENQUADRAMENTO DE COOPERADOS COMO SEGURADOS ESPECIAIS TAMBÉM PODE VOLTAR À PAUTA. A PREVISÃO DE VOTAÇÕES DO PLENÁRIO DO SENADO COM O REPÓRTER PEDRO PINCER.
O Senado pode votar esta semana a proposta que cria mecanismos de transparência pública e controle social na educação como a divulgação do número de vagas e da lista de espera para escolas públicas e a execução financeira de programas educacionais. Para o relator na Comissão de Educação e Cultura, senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, as medidas vão fortalecer a gestão democrática da educação:
"A divulgação de informações claras e acessíveis sobre a aplicação das verbas, a execução de programas e projetos, bem como os resultados das avaliações educacionais permite que a sociedade acompanhe de perto a efetivação do direito à educação de qualidade."
Também pode voltar à pauta projeto de lei que garante a condição de segurado especial, concedida a quem exerce sua atividade majoritariamente no campo, mesmo que o trabalhador seja membro de cooperativas. Atualmente, a lei cita somente os associados a cooperativas agropecuárias ou de crédito rural. Para o relator, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, o texto não modifica ou amplia as categorias abrangidas pelo regime de segurado especial e, por isso, não gera impacto sobre a previdência.
A SENADORA MARA GABRILLI SOLICITOU AO TSE INFORMAÇÕES SOBRE ACESSIBILIDADE NAS SEÇÕES ELEITORAIS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA:
Nas eleições municipais de 2024, mais de um milhão e quatrocentas e cinquenta mil pessoas com deficiência estão aptas a votar. O número é 25% maior do que em 2020. No entanto, muitas seções eleitorais ficam em escolas sem acessibilidade, dificultando que essas pessoas exerçam o direito de votar. Por isso, a senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral que divulgue uma lista de locais com acessibilidade para votação. Isso porque, este ano, o TSE permitiu que pessoas com dificuldade de locomoção, aquelas que estejam privadas provisoriamente de liberdade e as que vão trabalhar no dia do pleito votem em seções eleitorais diferentes daquelas em que são registradas. Mara Gabrilli acredita que, além de beneficiar os eleitores, a medida vai incentivar que as escolas onde ocorrem as votações busquem cada vez mais a acessibilidade plena:
(sen. Mara Gabrilli) "A falta de acessibilidade impacta o cotidiano de milhões de estudantes pelo país. Então, assim tão importante quanto derrubar as bareiras na hora de exercer o voto, nosso objetivo também é fomentar a acessibilidade plena de todas as escolas brasileiras."
Segundo o TSE, mais de 180 mil seções com acessibilidade estarão em funcionamento em todo o país.
O PEDIDO DO SENADOR ALESSANDRO VIEIRA PARA A CRIAÇÃO DE UMA CPI SOBRE A CONDUÇÃO DOS INQUÉRITOS DAS FAKE NEWS E DAS MILÍCIAS DIGITAIS, NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PRECISA DE PELO MENOS 27 APOIADORES PARA SER PROTOCOLADO.
O SENADOR QUER APURAR SE HÁ ILICITUDES NA CONDUÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES POR PARTE DO RELATOR, MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES. OS DETALHES, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS:
No documento, Alessandro Vieira, que é senador pelo MDB de Sergipe, afirma que a condução de ambos os inquéritos por Alexandre de Moraes afronta o princípio da transparência. Isso porque o ministro não dá a publicidade total aos fatos apurados, naquilo que não prejudique as investigações, o que também dificulta a defesa dos acusados, argumentou o senador.
Para o senador, é preciso apurar ainda as constantes prorrogações de prazo de funcionamento dos inquéritos por parte de Alexandre de Moraes e também o fato de o ministro acumular as funções de investigador e denunciador, que são próprias de outros órgãos, como Polícia Federal e Ministério Público:
(sen. Alessandro Vieira) "Evidente que ninguém democrata no Brasil concorda com tentativa de golpe. Mas eu não concordo também que eu tenha um magistrado que se coloca numa situação absolutamente inconstitucional e inusitada de ser o responsável por julgar, denunciar e investigar qualquer cidadão brasileiro, a depender da sua vontade, quando a gente sabe que a Constituição reserva um foro específico para quem pode ser processado ou não pelo Supremo."
Para que seja lido em Plenário e a CPI para investigar ilegalidades nos chamados inquéritos das fake news e das milícias digitais seja criada, é preciso que o requerimento de Alessandro Vieira conte com o apoio de, ao menos, 27 senadores.
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