Boletim.leg - Edição das 22h
Senador recolhe assinaturas para CPI sobre os inquéritos das fake news e das milícias digitais.
Senadora Mara Gabrilli pede ao TSE que divulgue locais de votação com acessibilidade para pessoas com deficiência.
Transcrição
SENADOR RECOLHE ASSINATURAS PARA CPI SOBRE OS INQUÉRITOS DAS FAKE NEWS E DAS MILÍCIAS DIGITAIS:
(Alexandre Campos - repórter) "Alessandro Vieira, que é senador pelo MDB de Sergipe, afirma que a condução de ambos os inquéritos por Alexandre de Moraes afronta o princípio da transparência."
SENADORA PEDE AO TSE QUE DIVULGUE LOCAIS DE VOTAÇÃO COM ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
... EU SOU ROSANGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O PEDIDO DO SENADOR ALESSANDRO VIEIRA PARA A CRIAÇÃO DE UMA CPI SOBRE A CONDUÇÃO DOS INQUÉRITOS DAS FAKE NEWS E DAS MILÍCIAS DIGITAIS, NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PRECISA DE PELO MENOS 27 APOIADORES PARA SER PROTOCOLADO.
O SENADOR QUER APURAR SE HÁ ILICITUDES NA CONDUÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES POR PARTE DO RELATOR, MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES. OS DETALHES, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS:
No documento, Alessandro Vieira, que é senador pelo MDB de Sergipe, afirma que a condução de ambos os inquéritos por Alexandre de Moraes afronta o princípio da transparência. Isso porque o ministro não dá a publicidade total aos fatos apurados, naquilo que não prejudique as investigações, o que também dificulta a defesa dos acusados, argumentou o senador.
Para o senador, é preciso apurar ainda as constantes prorrogações de prazo de funcionamento dos inquéritos por parte de Alexandre de Moraes e também o fato de o ministro acumular as funções de investigador e denunciador, que são próprias de outros órgãos, como Polícia Federal e Ministério Público:
(sen. Alessandro Vieira) "Evidente que ninguém democrata no Brasil concorda com tentativa de golpe. Mas eu não concordo também que eu tenha um magistrado que se coloca numa situação absolutamente inconstitucional e inusitada de ser o responsável por julgar, denunciar e investigar qualquer cidadão brasileiro, a depender da sua vontade, quando a gente sabe que a Constituição reserva um foro específico para quem pode ser processado ou não pelo Supremo."
Para que seja lido em Plenário e a CPI para investigar ilegalidades nos chamados inquéritos das fake news e das milícias digitais seja criada, é preciso que o requerimento de Alessandro Vieira conte com o apoio de, ao menos, 27 senadores.
NESTA SEGUNDA-FEIRA, A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO PROMOVEU A QUARTA AUDIÊNCIA DO CICLO DE DEBATES SOBRE O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE. QUEM ACOMPANHOU FOI O REPÓRTER CESAR MENDES:
Na quarta audiência pública da Comissão de Educação para discutir o novo Plano Nacional de Educação, Manuella Mirella, presidente da União Nacional dos Estudantes, defendeu o fortalecimento das universidades públicas. Segundo ela, apesar de representarem apenas 14 por cento do segmento, são responsáveis por 98 por cento da produção de ciência e inovação no país. Heleno Gomes Araújo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, pediu a aprovação do Sistema Nacional de Educação, em análise na Câmara dos Deputados. O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, disse que é fundamental incorporar a visão dos funcionários e dos estudantes no debate sobre o novo PNE.
(senador Flávio Arns) " São perspectivas diferentes e os estudantes que são os destinatários das políticas públicas, não é."
O senador Esperidião Amin, do Progressistas de Santa Catarina, elogiou a realização do ciclo de debates na Comissão de Educação antes mesmo do novo PNE chegar ao Senado.
DE ACORDO COM O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, O BRASIL POSSUI CERCA DE 1,4 MILHÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA APTAS A VOTAR NESTAS ELEIÇÕES.
A SENADORA MARA GABRILLI SUGERIU AO TSE QUE DIVULGUE AMPLAMENTE OS LOCAIS DE VOTAÇÃO COM ACESSIBILIDADE, DE FORMA A GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DESSE ELEITORADO NAS VOTAÇÕES DE OUTUBRO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA:
Nas eleições municipais de 2024, mais de um milhão e quatrocentas e cinquenta mil pessoas com deficiência estão aptas a votar. O número é 25% maior do que em 2020. No entanto, muitas seções eleitorais ficam em escolas sem acessibilidade, dificultando que essas pessoas exerçam o direito de votar. Por isso, a senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral que divulgue uma lista de locais com acessibilidade para votação. Isso porque, este ano, o TSE permitiu que pessoas com dificuldade de locomoção, aquelas que estejam privadas provisoriamente de liberdade e as que vão trabalhar no dia do pleito votem em seções eleitorais diferentes daquelas em que são registradas. Mara Gabrilli acredita que, além de beneficiar os eleitores, a medida vai incentivar que as escolas onde ocorrem as votações busquem cada vez mais a acessibilidade plena:
(sen. Mara Gabrilli) "Vale lembrar algo muito importante, as sessões estão localizadas em escolas públicas e privadas, então, a falta de acessibilidade impacta o cotidiano de milhões de estudantes pelo país. Então, assim tão importante quanto derrubar as bareiras na hora de exercer o voto, nosso objetivo também é fomentar a acessibilidade plena de todas as escolas brasileiras e, com essa ferramenta, a gente pode ir mensurando, a cada seção, o aumento de escolas acessíveis no Brasil."
Segundo o TSE, mais de 180 mil seções com acessibilidade estarão em funcionamento em todo o país.
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