Boletim.leg - edição das 22h
Laudo que atesta deficiência permanente terá prazo indeterminado. Redução da taxa de juros será tema de debate no plenário do Senado.
Transcrição
LAUDO QUE ATESTA DEFICIÊNCIA PERMANENTE TERÁ PRAZO INDETERMINADO
Atualmente, exige-se a apresentação de laudo recente, mesmo que as limitações sejam de caráter permanente.
REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS SERÁ TEMA DE DEBATE NO PLENÁRIO DO SENADO
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
VAI À CÂMARA DOS DEPUTADOS O PROJETO QUE GARANTE VALIDADE INDETERMINADA PARA OS LAUDOS QUE ATESTEM DEFICIÊNCIAS PERMANENTES. REPÓRTER PEDRO PINCER:
O Senado aprovou um projeto que prevê validade indeterminada para laudos que atestem deficiência permanente. O laudo é peça fundamental para que a pessoa com deficiência tenha acesso a direitos e garantias, como os relacionados a busca de emprego e isenção para compra de veículos ou serviços. Atualmente, exige-se a apresentação de laudo recente, mesmo que as limitações sejam de caráter permanente. A autora, Zenaide Maia, do PSD potiguar, diz que a iniciativa vai diminuir a burocracia.
Não é só um médico que confirma que essa deficiência é permanente, são juntas médicas, são peritos, então é uma maneira de desburocratizar e tirar essas pessoas da fila de peritos.
A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, mas chamou a atenção para a amplitude da questão.
Mas a gente não pode perder essa visão de que a deficiência não está na pessoa, a deficiência está no meio. Então muitas pessoas não conseguem exercer cidadania com a deficiência porque o meio não permite.
O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.
O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU A CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO AO MICROCRÉDITO E ÀS MICROFINANÇAS. REPÓRTER BIANCA MINGOTE.
O pedido para instalação da Frente Parlamentar de Apoio ao Microcrédito e às Microfinanças foi feito pelo senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina. Amin ressaltou que o colegiado pretende reunir lideranças e parlamentares para atuarem junto aos órgãos federais e outras instituições que compõem o Sistema Financeiro e de Crédito no Brasil. Uma das atribuições da Frente é propor medidas legislativas para a construção de um arcabouço legal específico para o microcrédito produtivo e as microfinanças. A ideia é facilitar o acesso ao crédito e diminuir o custo efetivo dessas operações, como explicou Esperidião Amin:
Se trata de instituir os mecanismos, fundo de aval, sociedade de garantia solidária, cooperativa, para que o dinheiro chegue ao microempresário individual, à microempresa e a empresa de pequeno porte.
As frentes parlamentares são associações suprapartidárias que tem como finalidade debater e promover o aprimoramento da legislação federal sobre determinados setores da sociedade.
TAMBÉM FOI APROVADA A CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR DE FOMENTO DO SANEAMENTO BÁSICO, DO HIDROGÊNIO VERDE E DO CRÉDITO DE CARBONO.
O GRUPO PRETENDE CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO A RESPEITO DA IMPORTÂNCIA DE DIMINUIR OS DANOS AMBIENTAIS, ALÉM DE PROMOVER O USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS.
O SENADO TERÁ UMA SESSÃO TEMÁTICA PARA DISCUTIR COM O GOVERNO, REPRESENTANTES DOS BANCOS, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E ECONOMISTAS A TAXA DE JUROS E A INFLAÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN:
Por iniciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o Plenário vai debater os juros, inflação e crescimento econômico com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Também deverão participar da sessão temática representantes das instituições financeiras, da indústria, dos transportes, do comércio e dos consumidores. Rodrigo Pacheco defendeu um debate mais técnico sobre juros e inflação.
para que pudéssemos extrair conclusões, que sejam conclusões assertivas, tecnicamente corretas, com base empírica, para poder seguir um caminho de crescimento, com contenção da inflação e, naturalmente, aquilo que é o desejo de todos, inclusive do Banco Central do Brasil, não tenho dúvida, que é a redução da taxa de juros no país”.
O líder do PL, Carlos Portinho, do Rio de Janeiro, avalia que será uma oportunidade para mostrar que o governo não pode reduzir os juros na marra:
Esse é um assunto que está muito vivo, essa discussão se reduz no grito a taxa de juro ou na canetada ou se é o mercado. E o impacto de tudo isso na inflação que a gente sabe que penaliza o mais pobre no final. É o pior imposto.
Também foram convidados o ex-presidente do BC, Armínio Fraga, e os economistas Marcos Lisboa, Carlos Viana de Carvalho e Bruno Funchal.
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