27 - O Senado, o governo de Jânio Quadros e a posse de João Goulart — Rádio Senado
História

27 - O Senado, o governo de Jânio Quadros e a posse de João Goulart

Com a meta-síntese cumprida, ou seja, com Brasília inaugurada e já servindo de sede para os poderes politicos do Brasil, Juscelino Kubitschek deixa o governo em janeiro de 1961, depois de cumprir o mandato de cinco anos. Ele é substituído no Palácio do Planalto pelo presidente eleito Jânio Quadros, do PDC, que também tinha o apoio da UDN.

Mas o governo Jânio durará pouco mais de cinco meses. Nesse tempo, o presidente vai atrair sobre si as dúvidas dos setores mais conservadores da sociedade. A política externa adotada pelo novo presidente e uma condecoração ao revolucionário argentino Che Guevara provocam reações que vão levar á renúncia de Jânio Quadros em agosto de 1961.

A renúncia provoca uma das maiores crises já vividas pelo País. Embora aparentemente lógica, a posse do vice-presidente João Goulart no cargo de presidente da República não é simples, pois sofre oposição dos ministros militares. Em uma carta, eles falam da suposta simpatia do vice-presidente com os comunistas, idéia reforçada pelo fato de Jango estar em viagem comercial à China e á União Soviética no momento da renúncia de Jânio.

Mas uma campanha pela legalidade, liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, garante a posse de João Goulart, no dia 7 de setembro de 1961. Antes de assumir o cargo, porém, Jango vê seus poderes de presidente da República serem diminuídos pela emenda constitucional que transforma o Brasil em uma república parlamentarista.

04/11/2006, 09h00 - ATUALIZADO EM 14/11/2023, 10h30
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