Esperidião Amin aponta gargalo na BR-101, em Santa Catarina, e cobra soluções
Da Agência Senado | 19/11/2024, 11h53
O senador Esperidião Amin (PP-SC) classificou de grave, em pronunciamento nesta terça-feira (19), a situação enfrentada pelo trecho norte da BR-101 em Santa Catarina. Em reportagem publicada na Folha de S.Paulo, no último domingo (17), intitulada “BR-101 vira avenida e trava acessos a portos e cidades de Santa Catarina”, retrata, segundo o parlamentar, os impactos econômicos e logísticos causados pela infraestrutura precária da rodovia, especialmente no atendimento aos portos da região.
— Foi iniciado, em julho deste ano, o processo de discussão da chamada otimização do contrato de concessão da BR-101. No contrato de concessão da BR-101, não dá para criticar governo anterior. O contrato foi firmado em 2008, portanto, sob o governo do presidente Lula, no seu segundo mandato. O contrato tinha e tem falhas estruturais, falhas jurídicas, e Santa Catarina sofreu muito os efeitos dessas falhas e da nossa incapacidade de atualizar esses contratos, especialmente durante a construção do Contorno Viário da Grande Florianópolis e nos melhoramentos, na atualização da BR-101. Agora, nós temos diante de nós essa oportunidade — afirmou.
Esperidião Amin fez dois apelos ao ministro dos Transportes, Renan Filho: a conclusão das negociações sobre a otimização do contrato e a realização de obras prioritárias no trecho entre Florianópolis e a divisa com o Paraná.
— Em nome da economia e da sociedade catarinense, lembrando que esta economia é fundamental, especialmente para a exportação de produtos com valor agregado, com tecnologia, ou seja, conteinerizados, produtos de grande importância para a balança comercial brasileira. Portanto, em nome do interesse do Brasil e do interesse de Santa Catarina é que faço este registro, fazendo votos de que ainda neste mês de dezembro, especialmente no início, possamos ter do Ministério dos Transportes, da ANTT e da concessionária essa concertação que nos livre ou atenue, pelo menos, esse momento dificílimo que a economia e a sociedade catarinense estão a viver — disse
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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