Para Girão, Olimpíadas na França expuseram intolerância aos cristãos
Da Agência Senado | 12/08/2024, 19h03
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento nesta segunda-feira (12), que as Olimpíadas de Paris ficarão marcadas negativamente por ataques aos cristãos. O parlamentar criticou a cerimônia de abertura, onde ocorreu uma performance que causou controvérsia ao ser comparada com a pintura bíblica A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.
— O mundo é impactado por uma verdadeira aberração, com a simulação "artística" da Santa Ceia, com drag queens junto a uma criança, simulando ali uma imagem sagrada para os cristãos. [...] Deixa o sagrado em paz! Quer promover a inclusão? Ok, perfeito, estamos junto nisso. Quer promover a diversidade? Ok, mas para que o ataque? Porque sabem que os cristãos são pacíficos, aí passam por cima.
Girão também condenou sanções aplicadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) à skatista Rayssa Leal, que utilizou sinais de libras para expressar uma mensagem religiosa, e ao surfista João Chianca, que teve a sua prancha vetada por estar estilizada com a imagem de Jesus Cristo.
— O atleta teve que substituir às pressas por uma outra prancha de surfe sem nenhum símbolo. Atacar pode, mas dar o testemunho na prancha, sem falar nada, não pode. As alegações do COI para esse procedimento estão baseadas numa das regras dos Jogos Olímpicos que proíbe qualquer tipo de demonstração ou propaganda política, religiosa ou racial. Ora, então estamos diante de uma profunda incoerência, pois a abertura oficial com a escandalosa performance da Santa Ceia foi recebida por bilhões de cristãos em todo o mundo como uma grosseira e desrespeitosa discriminação religiosa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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