Lucas Barreto: Executivo comete injustiça com servidores de ex-territórios

Da Agência Senado | 14/03/2023, 18h06

Ao comentar sobre a decisão do governo federal que suspendeu a Portaria de Pessoal 1.315/2023, que trata do processo de transposição dos servidores dos ex-territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima, o senador Lucas Barreto (PSD-AP) disse que, para sua surpresa, o Executivo “continua cometendo erros e injustiças”, em prejuízo, segundo ele, de muitos amapaenses que foram excluídos de uma nova portaria, a 1.567/2023.

Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador explicou que, na Portaria publicada anteriormente pelo governo, e que foi por ele questionada, havia a inclusão de 1.134 amapaenses. Já a atual reduziu esta quantidade para apenas 150 pessoas, além de deixar de fora algumas categorias de servidores públicos que estão, há mais de 25 anos, lutando pelos seus direitos.

— Os policiais civis, os analistas de planejamento e orçamento e outras 984 pessoas de diversas categorias foram todos excluídos. Após a publicação da portaria fatiada ou reduzida, houve um descontentamento generalizado desses excluídos — declarou. 

Para Lucas Barreto, houve, ainda, uma confusão do Ministério da Gestão que, na tentativa de explicar o ocorrido, publicou uma nota de repúdio na qual afirmou a “disseminação de informações falsas”, referindo-se à exclusão de algumas categorias.

— A trapalhada continuou, quando o mesmo Ministério da Gestão publicou outro comunicado, fazendo acusações sobre supostas irregularidades identificadas na análise dos processos dos servidores, de policiais civis, de analistas de planejamento e orçamento e das demais 984 pessoas que foram excluídas. É de causar incredulidade que o governo acuse a si próprio de irregularidade e, com isso, tente lançar suspeições levianas sobre a transposição dos ex-territórios — lamentou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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