Senado é iluminado de roxo para marcar Dia Mundial da Fibrose Cística

Da Comunicação Interna | 08/09/2021, 14h54 - ATUALIZADO EM 08/09/2021, 20h10

O Senado foi iluminado com a cor roxa nesta quarta-feira (8) em referência ao Dia Mundial da Fibrose Cística. A doença genética não contagiosa, ainda sem cura, faz com que o corpo produza muco 30 a 60 vezes mais espesso que o usual, segundo o Ministério da Saúde. A iniciativa, da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), deixará o prédio da Casa nessa cor até a quinta-feira (9).

A parlamentar ressalta que setembro é também o mês da conscientização e divulgação da fibrose cística. Nacionalmente, afirma, a doença (também chamada mucoviscidose) é lembrada especialmente no dia 5. Internacionalmente, celebra-se o Dia Mundial da Fibrose Cística em 8 de setembro. Mara Gabrilli explica as consequências da doença.

— De forma geral, a pessoa com fibrose cística tem a secreção do seu organismo mais “grossa” que o normal, o que dificulta sua eliminação. No sistema respiratório, o muco espesso bloqueia os canais dos brônquios, ocasionando dificuldade para respirar, tosse crônica, infecções de repetição e pneumonias — afirma.

Já no sistema digestivo, de acordo com Mara Gabrilli, o muco espesso evita que as enzimas digestivas, necessárias à digestão, cheguem ao intestino, fazendo com que, por vezes, a pessoa com fibrose cística fique desnutrida.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a fibrose cística atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo e é a doença genética grave mais comum da infância.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)