Senado celebra Santa Dulce dos Pobres

Da Redação | 24/10/2019, 12h32

Uma sessão especial do Senado marcada para a próxima quinta-feira (31) celebra a canonização da Irmã Dulce. Em missa celebrada no Vaticano no último dia 13, a religiosa baiana foi declarada a primeira santa brasileira pelo papa Francisco.

Batizada como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, ela era a segunda filha do professor universitário e dentista Augusto Lopes Pontes e da dona de casa Dulce de Souza Brito. Nasceu em Salvador, em 1914, e, a partir de 1921, adotou o nome da mãe. A religiosa dedicou-se à missão de ajudar as comunidades pobres da capital baiana e ficou reconhecida ao longo da vida pela devoção ao próximo, sobretudo os doentes e necessitados. Dulce foi beatificada em 2011, quando passou a ser reconhecida como beata Dulce dos Pobres. Após a canonização, tornou-se Santa Dulce dos Pobres.

A autora do pedido (REQ 858/2019) para a homenagem é a senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Para ela, a canonização da Irmã Dulce é um marco histórico e religioso que merece ser celebrado, pois o Brasil tem a maior população católica do mundo. “Relembrar a história e o exemplo da beata que muito contribuiu para a sociedade brasileira é um dever do parlamento, concebido para defender o interesse público e da maioria. Comemorar esse evento histórico é, portanto, uma forma de ampliar o olhar dos políticos, autoridades e instituições diversas para os indigentes, doentes, crianças abandonadas, desempregados e todos o excluídos socialmente”, defende a parlamentar.

O requerimento obteve o apoio dos senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Eduardo Braga (MDB-AM), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Elmano Férrer (Podemos-PI), Jean Paul Prates (PT-RN), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Vanderlan Cardoso (PP-GO) e Zenaide Maia (Pros-RN).

 

Morgana Nathany, com supervisão de Sheyla Assunção

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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