Gravação que impediu Lula de ser ministro foi manobra criminosa, afirma Humberto
Da Redação | 11/09/2019, 16h52
Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (11), o senador Humberto Costa (PT-PE) mais uma vez pediu justiça e liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação do parlamentar, foram omitidas informações importantes do Supremo Tribunal Federal (STF), para o favorecimento do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e seus companheiros da Operação Lava Jato. Humberto acredita que houve uma armação para impedir a nomeação de Lula como ministro e desestabilizar o governo de Dilma Rousseff.
Humberto citou denúncias publicadas pelo site The Intercept, em associação com o jornal Folha de S.Paulo e o site UOL. Segundo ele, na denúncia Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato criaram um cenário, para incriminar o ex-presidente Lula.
O parlamentar explicou que as 22 gravações — ilegais, na avaliação dele — foram feitas apenas em um dia, porque o prazo dado pela Justiça venceria. Segundo o senador, o grupo usou apenas uma gravação, que atingiu um escritório de advocacia e mostrou conversa entre o ex-presidente Lula e a ex-presidente Dilma.
— Só que as outras 21 conversas diziam exatamente o oposto. Ou seja, eles ocultaram provas importantes e utilizaram um único diálogo que se prestava ao seu objetivo para impedir que Lula viesse a ser ministro de Dilma. Foi uma manobra criminosa para manipular a opinião pública — acusou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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