Telmário critica apreensão de galos supostamente usados em rinhas em SC

Da Redação | 25/03/2019, 17h15

O senador Telmário Mota (Pros-RR) usou a tribuna nesta segunda-feira (25) para criticar a apreensão de 22 galos supostamente usados em rinhas (brigas de galos), em Ibirama, no Vale do Itajaí (SC). Os animais, de espécie que segundo o senador está em extinção, passaram por avaliação veterinária e acabaram sacrificados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). De acordo com o parlamentar, o criador dos galos, acusado injustamente de maus-tratos, contribuía para a preservação da espécie.

O senador citou notícia do site G1 de que as aves estavam aprisionadas em gaiolas e apresentavam ferimentos e cicatrizes. No local, também foi encontrada uma arena de combate de madeira, o que configuraria a realização de rinhas de galos.

Mas essa história, segundo Telmário, não condiz com a realidade. Para o senador, quem provocou os ferimentos nas aves foi o policial militar ao soltá-las e permitir que elas brigassem para obter um falso flagrante. Por esse motivo, quem deve responder judicialmente é o policial militar, com o agravo de ter utilizado do seu poder para invadir o domicílio do criador sem mandado.

— Na verdade, não havia maus-tratos e muito menos rinha de galo naquela localidade. Os animais eram da espécie de animais combatentes, e por isso brigaram. Como pode fazer sentido livrar um ser vivo dos maus-tratos sacrificando-o? Em nome de quem você pode dizer que está livrando dos maus-tratos praticando a eutanásia, matando, sacrificando, exterminando? Lamentavelmente o espírito do Hitler está nesse policial maligno. Essa laranja podre tem que ser retirada, para não estragar um quadro tão bom, que são os policiais de Santa Catarina — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)