Aprovado novo embaixador do Brasil na Suíça

Da Redação | 03/07/2018, 18h33

O Plenário aprovou nesta terça-feira (3) com 43 votos favoráveis a indicação de Evandro de Sampaio Didonet, ministro de primeira classe da carreira de diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Embaixador do Brasil na Confederação Suíça e, associadamente, no Principado de Liechtenstein.

Evandro Didonet é mestre em Administração de Empresas pela Webster University, dos Estados Unidos, e ingressou na carreira diplomática em 1980. Entre as funções desempenhadas destacam-se a de assessor no Departamento Especial de Pesquisas e Estudos para o Desenvolvimento (1992), assessor da Secretaria-Geral (1993 e 1998-2001) e diretor do Departamento de Negociações Internacionais (2007-2012).

No exterior, exerceu cargos como o de primeiro secretário na embaixada em Bonn (1989-1992), conselheiro na embaixada em Roma (1995-1998), ministro conselheiro e encarregado de negócios na embaixada em Ottawa (2001-2003) e ministro conselheiro e encarregado de negócios na embaixada em Washington (2003-2007). Desde 2016, é representante da Missão Permanente junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).

A senadora Ana Amélia (PP-RS) apoiou a indicação de Evandro Didonet e ressaltou a naturalidade do indicado, que nasceu em Santa Maria (RS).

Relações bilaterais

Desde 2008, o Brasil é o principal parceiro comercial suíço na América Latina. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, no plano político e no plano econômico, Brasil e Suíça mantêm consultas bilaterais de alto nível, com periodicidade anual, realizadas, alternadamente, em Berna e em Brasília. O Itamaraty ressalta ainda uma cooperação bilateral consistente entre os dois países, que abrange os domínios da ciência e tecnologia, educação, saúde, energia e meio ambiente.

Em relação ao Principado de Liechtenstein, localizado a oeste da Suíça, o país delega à nação vizinha as relações exteriores e os serviços telefônicos e postais. Por esse motivo, o diálogo político com o Brasil ocorre por meio das embaixadas brasileira em Berna e da embaixada suíça em Brasília, representante dos interesses do Principado no território nacional.

Em razão do pequeno território e população do Principado – de área inferior à do Plano Piloto de Brasília –, o intercâmbio comercial com o Brasil é modesto. Contudo, o Itamaraty ressalta que os dois países mantém relações diplomáticas fluidas com potencial para progresso nas relações bilaterais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)