Diretores ressaltam a confiabilidade da taquigrafia do Senado

Da Redação | 03/05/2018, 14h49

Nesta quinta-feira (3) celebra-se o Dia do Taquígrafo. Técnica de escrita rápida e abreviada, a taquigrafia permite o registro de tudo o que se fala praticamente em tempo real. O secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira, e a diretora da Secretaria de Registro e Redação Parlamentar (Taquigrafia), Quésia Cunha, destacam a confiabilidade e a celeridade do processo. O trabalho ajuda ainda a garantir transparência às atividades legislativas do Senado.

— É um trabalho que permite a busca direta no conteúdo, o que não acontece com o vídeo e o áudio, e, com isso, não se perde tempo. Ele proporciona celeridade porque permite esta indexação — afirma Bandeira sobre a facilidade de o cidadão poder fazer sua consulta a partir de dados que o interessem.

Para o secretário-geral da Mesa, a taquigrafia é essencial para qualquer parlamento, pois atribui transparência à versão do texto apresentada e qualquer pessoa pode fazer a consulta de modo preciso.

— É o recurso mais viável, o mais rico, que serve como instrumento para identificar o presente e o futuro, pois ela [a taquigrafia] evolui para a degravação automatizada. Não se pode perder o registro taquigráfico na fonte — avaliou.

Responsabilidades

A equipe da Secretaria de Registro e Redação Parlamentar é composta por 26 taquígrafos e 24 revisores. Segundo a diretora da Secretaria, Quésia Cunha, o taquígrafo é um profissional com formação técnica diversificada, multidisciplinar e adaptável às mudanças tecnológicas ocorridas em seu trabalho. Além do registro taquigráfico em si, ele é responsável pelo trabalho de pesquisa, revisão, redação e adequação do texto às normas legislativas.

Marcelo Muniz, coordenador de redação e montagem da Taquigrafia, explica que em cerca de 40 minutos qualquer cidadão pode recorrer ao site do Senado para ler todos os pronunciamentos e debates realizados na Casa.

— Somos, senão a taquigrafia mais rápida do mundo, uma das mais rápidas — afirma Quésia.

Como é feito

A diretora observa que ocorrem debates múltiplos no Senado, muitos dos quais simultâneos. Estes debates podem ser acompanhados pelo taquígrafo por meio do software Escriba, desenvolvido em parceria com o Prodasen (Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado), e as anotações são feitas em tablets com duas telas simultâneas.

O registro em Plenário é feito presencialmente, conferido com o áudio e disponibilizado no Portal do Senado. Depois é revisado para publicação da versão final. Nas comissões, é feita degravação e revisão do áudio. À medida que as notas taquigráficas ficam prontas, elas são disponibilizadas.

Serviço

Notas taquigráficas do Senado

Plenário: www.senado.leg.br/atividade/plenario/sessao

Comissões: www.senado.leg.br/atividade/comissoes/sessao

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)