Educação deve ser tratada como prioridade e sem demagogia, propõe Cristovam

Da Redação e Da Rádio Senado | 26/04/2018, 18h42

Ao comentar os altos índices de evasão escolar e repetência de alunos, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) disse que a educação deve ser tratada pela classe política como prioridade, mas sem demagogia. Ele afirmou que as estatísticas só não são mais desfavoráveis porque o Brasil prefere tolerar a aprovação de alunos que não aprendem “quase nada”.

O senador  contrastou o prestígio internacional de educadores brasileiros, como Paulo Freire e Anísio Teixeira, com a falta de políticos que se tornem “estadistas educacionais”. Para ele, cabe aos líderes convencer o povo a fazer sacrifícios em nome da prioridade à educação de qualidade para todos.

— O eixo para distribuir a renda é a educação do pobre tão boa quanto a educação do rico. E aí, pelo talento, a renda se distribui. O eixo para resolver o problema da violência, além de cadeia e punição, é educação, para dar oportunidade a todos, para que ninguém precise cair no crime para sobreviver.

O senador ressaltou o vínculo entre o alto nível educacional e a baixa corrupção. Também criticou a postura dos candidatos a presidente que prometem cadeia em vez de prometer escola. Cristovam propõe uma meta de trinta anos para o Brasil estar entre os cinco melhores países em educação e também sugere transferir para o governo federal as escolas das cidades sem condições de garantir salários aos professores.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)