Fátima ressalta valor histórico da canonização de mártires potiguares

Da Redação | 16/10/2017, 16h54

Em cerimônia no domingo (15), na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco canonizou os chamados "30 mártires do Rio Grande do Norte". A Senadora Fátima Bezerra (PT-RN), esteve presente ao evento,  em uma comitiva também integrada por deputados, prefeitos, o governador do Rio Grande do Norte, além de representantes da Arquidiocese de Natal.

Em entrevista à Rádio Senado, Fátima disse que foi um momento histórico para o Brasil e principalmente para o Rio Grande do Norte. Ela explicou que várias iniciativas estão em curso, lideradas pela Igreja Católica juntamente com as prefeituras da região e com o governo do estado, para que a história dos mártires seja conhecida, "pelo exemplo de vida que eles deram na defesa da solidariedade, da justiça e da dignidade". Com a canonização, são esperados peregrinos no monumento aos mártires em São Gonçalo do Amarante

Segundo os historiadores, os 30 que agora são considerados santos pela Igreja Católica foram assassinados em 1645 por calvinistas holandeses, em dois massacres que ocorreram em Cunhaú (atual Canguaretama) e Uruaçu (hoje São Gonçalo do Amarante).

Na cerimônia de canonização, o papa Francisco também convocou uma assembleia de bispos do Brasil e de outros países da América Latina para debater a situação da Amazônia. O encontro será em outubro de 2019, no Vaticano. Fátima Bezerra elogiou a iniciativa.

— Com isso o papa está alertando o mundo sobre a crise que enfrentamos na questão do meio ambiente — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)