Senado registra participação recorde na Bienal do Livro do Rio

Da Redação | 26/09/2017, 15h32

O Senado Federal vendeu na Bienal do Livro do Rio, realizada de 31 de agosto a 10 de setembro, 3.296 exemplares de livros, num total de R$ 42.796. Segundo Ricardo Abril Marinho, chefe de gabinete da Secretaria de Editorações e Publicações (Segraf), houve um aumento nas vendas de mais de 100% em relação à feira anterior. Os livros, editados pela Coordenação de Edições Técnicas e pelo Conselho Editorial do Senado, praticamente se esgotaram antes do término do evento.

— Nunca houve tamanha demanda por nossos títulos em feiras do livro. Isso se deve, em grande parte, ao excelente custo-benefício das obras publicadas pela Segraf. São obras de qualidade, desde sua concepção até o produto final, e vendidas a preço de custo — disse Marinho.

O estande foi montado em parceria com a Câmara dos Deputados. No total, somando os livros da Câmara, foram vendidos pelas duas Casas 12.974 exemplares, no valor de R$ 80.670. O dia de maior movimento no estande, de acordo com Marinho, foi o sábado do dia 2 de setembro. Nesse dia, foram vendidos mais de 3 mil exemplares  — uma média de um livro a cada 15 segundos.

Nos finais de semana, o estande do Senado e Câmara esteve lotado o dia todo, disse o chefe de gabinete.

— Durante o fim de semana, o público era bastante heterogêneo, mas é possível destacar a forte presença de estudantes e professores procurando as nossas obras. A grande vantagem, segundo muitos dos cidadãos, é que são obras relevantes, de qualidade e confiáveis a um preço simbólico, permitindo que as pessoas tenham acesso a um grande rol de publicações, afinal, foram enviados 157 títulos diferentes — disse Marinho.

Oásis

Assessor do Conselho Editorial, Carlos Henrique de Almeida falou sobre a possibilidade de focar em cultura em um momento difícil pelo qual passa a cidade do Rio de Janeiro.

— Acho que, nesse quadro de insegurança e violência que o Rio está vivendo, a bienal traz um oásis. Abre a oportunidade de o Senado, com um estande com obras de referência histórica e cultural, contribuir para o estabelecimento de um espaço de convivência harmônico, civilizado. É uma chance de devolver ao Rio sua verdadeira vocação de convívio sensível e culto — ressaltou o assessor.

Carlos Henrique salientou que circularam pela bienal mais de 1 milhão de cariocas, povo que tem, segundo ele, um espírito de cultura, criatividade e bom humor. O estande do Senado, com suas publicações, pôde dar um horizonte de esperança às crianças e jovens que lá estiveram, disse Carlos Henrique.

Contato

Para Ricardo Abril Marinho, uma das vantagens de o Senado participar das feiras de livro é o contato direto que a instituição mantém com o público em diferentes estados da Federação.

— Muitas pessoas têm dúvidas a respeito dos trabalhos do Senado. A feira é uma grande possibilidade de mostrar à sociedade uma faceta diferente da instituição através de um trabalho de promoção cultural e fomento da democracia. Isso costuma surpreender as pessoas, muitas das quais passam a ter uma imagem mais positiva da instituição — destacou Marinho.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)