Senado aprova indicações para embaixadas na Estônia e na República Dominicana

Da Redação | 09/03/2016, 19h20

O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a indicação de Clemente Baena Soares e de Roberto Colin para o cargo de embaixador do Brasil na República Dominicana e na Estônia, respectivamente. Ambos haviam sido sabatinados pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no início do mês.

O futuro embaixador do Brasil na República Dominicana teve sua indicação aprovada por 53 votos a 1. Ministro de primeira classe do Ministério das Relações Exteriores, Clemente Baena Soares foi chefe e diretor de divisões e departamentos no ministério; primeiro-secretário na Missão junto à Organização dos Estados Americanos; e ministro-conselheiro no Suriname.

Durante sua sabatina, no dia 3 de março, Baena Soares destacou que o Brasil já se tornou o maior credor da República Dominicana e defendeu a aproximação do Brasil com países caribenhos.

— Vejo necessidade de reconsiderar a visão brasileira do Caribe. O Brasil é concebido como um Estado atlântico e latino, e não valorizamos bem a nossa dimensão caribenha. A Bacia do Caribe é definida por um paralelo entre Miami e Belém. Recebemos influência muito grande dessa região, e vejo boa possibilidade de integração dos estados do Norte do Brasil com países do Caribe, como a República Dominicana.

Estônia

Roberto Colin, aprovado para a Embaixada do Brasil na Estônia, teve o nome aprovado por 56 votos a 1. Ministro de segunda classe, já ocupou, durante a carreira, as funções de chefe substituto da Divisão de Privilégios e Imunidades; primeiro secretário e conselheiro na Embaixada do Brasil na Rússia; subchefe do Escritório de Representação do ministério em Santa Catarina; ministro conselheiro na Embaixada do Brasil na Alemanha e Embaixador na Coreia do Norte.

Na sua sabatina, Colin classificou a Estônia como exemplo de protagonismo no cenário internacional conquistado com inovação e desenvolvimento tecnológico Independente desde 1991. Quando deixou a antiga União Soviética, a Estônia tornou-se sede do Centro de Defesa Cibernética da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em consequência de seus investimentos na tecnologia da informação.

— Várias delegações brasileiras estiveram na Estônia nos últimos anos para conhecer experiências como o governo digital. Tendo em vista esse potencial, considero urgente a assinatura de um acordo de cooperação científica e tecnológica — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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