Regina Sousa registra crescimento da energia eólica na matriz energética do país

Da Redação | 09/04/2015, 16h59

A produção de energia a partir do vento é a que mais cresce no Brasil, afirmou a senadora Regina Sousa (PT-PI). Ela ressaltou que, de 2012 a 2014, a oferta de energia eólica mais que duplicou e já representa 4,5% da matriz energética do país.

Essa participação deverá subir para 8% até 2018, informou a senadora.  Ela acrescentou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)  tem contribuído para o país alcançar a meta, investindo na expansão de parques eólicos em diversas regiões, especialmente no Nordeste e Sul.

Regina Souza explicou que o vento é uma das fontes de energia mais promissoras e tem baixo impacto ambiental. Ela também informou que o Brasil tem hoje 241 parques eólicos distribuídos por 11 estados e que o grande potencial do setor tem atraído investidores de vários países, como Espanha, Bélgica, Portugal e Itália.

— Segundo a revista Exame, os atuais 6 gigawatts já representam para o  país mais de 90 mil empregos gerados, 10 milhões de residências abastecidas e 5 milhões de toneladas de emissão de CO2 evitadas. Para se ter ideia do que significa esse crescimento, o Brasil, que ocupava a 15ª posição mundial em produção de energia eólica em 2013, já alcançou a 10ª no início deste ano e deverá chegar a 7ª posição até o final de 2015.

Segundo Regina Souza, a Região Nordeste e o Piauí, em especial, têm dado grande contribuição ao crescimento da energia eólica no país. Até 2012, a produção no Piauí representava 2% da capacidade instalada no Brasil, mas deverá chegar a 11% até 2023. Lá está sendo construída a maior subestação eólica da América Latina, na Serra de Santo Inácio, na divisa dos municípios de Curral Novo e Betânia, informou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)