Fiscalização de plataformas brasileiras está entre as mais rígidas do mundo, diz ANP

Da Redação | 26/11/2014, 16h06

Em depoimento à CPI Mista da Petrobras, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, informou que a agência reguladora adota padrões internacionais e rígidos de fiscalização e pratica "o que de melhor existe no mundo".

— Nós atuamos sistematicamente, preventivamente e com rigidez, aprimorando sempre as técnicas de fiscalização e regulação — explicou.

Ela citou acidentes graves ocorridos no país e que serviram de aprendizado para as companhias e entidades fiscalizadoras, como o afundamento da plataforma P-36, em 2001, e o adernamento da P-34, no ano seguinte.

Segundo Magda, de 2010 a outubro deste ano, 25 estações marítimas de produção foram paradas preventivamente:

— Não conheço outro órgão fiscalizador no mundo que tenha feito tantas medidas cautelares — informou.

A segurança nas plataformas é um dos quatro eixos da CPI Mista. Os parlamentares investigam também a compra da refinaria de Pasadena, negócio que deu prejuízo à estatal brasileira; acusações de superfaturamento na construção de refinarias; e denúncias de pagamento de propina a funcionários pela companhia holandesa SBM Offshore.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)