Lúcia Vânia comemora compra da Celg pela Eletrobras

Guilherme Oliveira | 02/09/2014, 20h45

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (2), Lúcia Vânia (PSDB-GO) comemorou o recente acordo entre a companhia de distribuição da Companhia Energética de Goiás (Celg Distribuição) e a Eletrobras. Para a senadora, o acordo será benéfico para o estado e permitirá a retomada de investimentos no setor elétrico.

No último dia 26, a Eletrobras efetuou a compra de 51% das ações da Celg Distribuição, finalizando um processo de negociações que já durava três anos. A empresa goiana estava ameaçada de caducidade (retomada de concessão pelo poder concedente) por conta de dívidas. Com o acordo, a Eletrobras assume o controle acionário, salda as dívidas e permite que a Celg mantenha por mais 30 anos sua concessão para distribuição de energia elétrica para o estado de Goiás.

- A Celg trocou incertezas e dívidas impagáveis por um futuro de investimento e valorização. O processo criou as condições para que tenhamos uma Celg muito mais forte, digna do povo goiano – avaliou a senadora.

Para Lúcia Vânia, a retomada da concessão da Celg teria um grande impacto negativo, devido à situação preocupante da distribuição de energia no estado.

- A incapacidade de realizar investimentos, as dívidas crescentes e a recorrente queda na qualidade dos serviços prestados prendiam a companhia a um círculo vicioso. O desempenho da economia goiana estava ameaçado em suas bases – analisou.

A senadora ainda ressaltou que o processo, por se dar entre empresas públicas, não é uma privatização.

- A Eletrobras é dinheiro público. As ações são de interesse público. Tanto a Celg quanto a Eletrobras administram um dinheiro que vem dos nossos impostos. Não se trata de uma privatização – esclareceu.

Lúcia Vânia ainda apresentou valores que mostram, segundo ela, que a parceria recém-firmada já está surtindo efeito. De acordo com a senadora, a Eletrobras já colocou R$ 3,5 bilhões na empresa e investirá mais de R$ 300 milhões por ano. A Caixa Econômica Federal também concederá um empréstimo de R$ 1,9 bilhão.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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