Sindicância na Petrobras não identificou propina a funcionário da estatal, diz gerente

Da Redação | 03/06/2014, 12h25

De acordo com o gerente de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, sindicância interna na empresa não encontrou evidência de pagamento de propina a funcionários da estatal pela empresa holandesa SBM Offshore. Arruda esteve à frente da comissão de sindicância na Petrobrás, instalada após denúncias divulgadas na imprensa de pagamento de propina pela SMB, para facilitar contratos com a Petrobras.

O gerente foi ouvido nesta manhã na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em reunião encerrada há pouco. Em resposta ao relator da CPI, senador José Pimentel (PT-CE), Arruda informou que Julio Faerman, representante da SBM no Brasil foi ouvido pela comissão de sindicância não tendo sido verificadas irregularidades na relação com a Petrobras.

Arruda afirmou que todos os contratos da Petrobras com a SBM foram auditados por auditores da estatal, que confirmaram o cumprimento de regras adotadas pela empresa. Informou ainda que a sindicância não identificou pagamentos feitos pela estatal à empresa de Faerman ou a outro intermediário de negócios com a empresa holandesa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)