Celso Amorim: Forças Armadas estão preparadas para atuar na segurança de grandes eventos

denise-costa | 09/05/2013, 12h05

O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que as Forças Armadas atuarão, em conjunto com o Ministério da Justiça e outros órgãos do governo, na coordenação da segurança dos grandes eventos que o país sediará, como a Copa das Confederações, entre 15 e 30 de junho, e a Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, no período de 23 a 28 de julho deste ano, no Rio de Janeiro, que contará com a presença do Papa Francisco.

Segundo Amorim, as Forças Armadas atuarão em suas atividades típicas como a defesa contra o terrorismo, a defesa cibernética, e a defesa dos espaços aéreo e marítimo.

- Estaremos prontos a agir numa contingência se houver alguma falência, por razões quaisquer, dos órgãos de segurança – garantiu.

Em resposta à senadora Ana Amélia (PP-RS), Amorim Informou o Brasil tem parcerias com outros países como os Estados Unidos para medidas contra o terrorismo. Segundo disse, há um treinamento “bastante forte” nas Forças Armadas brasileiras para atuar nessa área, que conta inclusive com uma unidade contra o terrorismo para ação em questões como uso de armas químicas, enquanto à Polícia Federal compete agir em outro segmento classificado como de "antiterrorismo".

- Os preparativos estão adequados, os recursos que recebemos são razoáveis – afirmou, acrescentando não crer que a natureza pacífica que sempre caracterizou esses eventos no Brasil vá mudar, mas que é necessário "estar alerta".

Amorim informou ainda que as Forças Armadas estarão responsáveis pela segurança do Papa, em Guaratiba, no Rio de Janeiro, e darão apoio aos outros órgãos na visita do pontífice a outras localidades do Rio de Janeiro, onde ocorrerá a Jornada Mundial da Juventude.

O ministro da Defesa também conclamou o Congresso Nacional para apoiar o aumento dos recursos destinados às Forças Armadas, elevando os valores atuais, que representam 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), para 2%.

Amorim participa de audiência pública nesta quinta-feira (9) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, que é presidida pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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