Senadores manifestam pesar pela morte do ex-deputado Sérgio Miranda

Da Redação | 26/11/2012, 19h54

Cinco senadores apresentaram pedido de voto de pesar pela morte do ex-deputado federal Sérgio Miranda, do PDT, ocorrida na manhã desta segunda-feira (26). No Plenário, ao abrir os trabalhos como presidente da sessão, o senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou trechos de vida vida do deputado e de sua carreira política, assim como fizeram os senadores Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AP), Pedro Taques (PDT-MT) e Acir Gurgacz (PDT-RO).

Paim disse que, como deputado, Sérgio Miranda foi “defensor intransigente dos direitos dos trabalhadores” e lutou também pelos direitos dos aposentados e pensionistas.

- Foi um dos primeiros a falar da importância de mudarmos o fator previdenciário, um dos primeiros deputados a debater esse tema, e morreu sem ver essa luta, que eu também travo, tornar-se realidade – lamentou.

Sérgio Miranda foi professor e deputado federal por Minas Gerais, por quatro mandatos, de 1993 a 2006. Também atuou como vereador em Belo Horizonte, de 1988 a 1992. Por 43 anos, militou no Partido Comunista do Brasil. Em setembro de 2005, filiou-se ao PDT.

Como deputado federal, atuou na CPI que investigou fraudes do INSS e na investigação dos assassinatos de fiscais do Ministério do Trabalho. O parlamentar era especialista em orçamento e, disse Paim, dirigia todo o seu conhecimento para fortalecer os direitos sociais e a Previdência.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), em seu pronunciamento, lembrou ter convivido com Sérgio Miranda na época da redemocratização do país.

- Sérgio destacou-se por sua coragem no tempo da ditadura, mas também pela doçura e solidariedade com que tratava seus companheiros - afirmou.

O senador Capiberibe confirmou as palavras de Lídice acrescentando que o deputado foi “um dos grandes combatentes pela democracia no país”. Pedro Taques afirmou que as causas defendidas por Sérgio Miranda permanecerão e continuarão a ser as causas daqueles que o admiravam. Acir Gurgacz disse que a morte do colega “é uma grande perda para o PDT, para Minas Gerais e para a política brasileira”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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