João Costa aponta quatro pilares para reduzir desigualdades

Da Redação | 26/11/2012, 17h20

Em pronunciamento nesta segunda-feira (26), o senador João Costa (PPL-TO) disse que há quatro grandes distâncias a serem vencidas no Brasil, entre elas a “distância social” entre ricos e pobres, que pode ser reduzida com a atuação dos políticos.

De acordo com João Costa, somente o sistema da democracia participativa "afastará o povo da servidão" e o aproximará do exercício do poder livre e consensual. A justiça social, em sua opinião, não se concretizará por meio da luta de classes, mas com a cooperação solidária.

A segunda distância a ser vencida, explicou João Costa, é a “distância federativa”, a desproporção de forças, poder, influência e riqueza entre os estados brasileiros. Segundo João Costa, embora o país atravesse um momento de prosperidade, o Brasil do século 21 mostra-se tão infeliz e desamparado quanto o Brasil na época colonial ou do Império.

- Ainda temos muitos Brasis dentro da mesma Federação. Há uma conspiração silenciosa para que os estados mais ricos continuem mais ricos, e os estados mais pobres continuem mais pobres - criticou o senador, ao defender a redistribuição de impostos para permitir o desenvolvimento regional.

O terceiro obstáculo a ser superado é a "distância físico-intelectual", que se expressa em termos da infraestrutura deficiente que separa os estados, municípios e os cidadãos da informação e do conhecimento, disse João Costa.

- Essa distância tem que ser superada por melhores ligações rodoviárias, marítimas, fluviais, aeroportuárias e pelas estradas da informação e do conhecimento, a via do saber, que nos aproxima do labirinto da luz e nos afasta das trevas - afirmou.

Por último, João Costa citou a “distância política”, ressaltando que o elo entre o eleito e o eleitor não pode se resumir ao período eleitoral.

- É possível administrar o bem público com honestidade, retidão e respeito ao próximo. A força do voto popular e o pleno exercício da cidadania podem transformar a vida do povo. Basta escolher candidatos comprometidos com o bem e a felicidade, pois o objetivo da política é proteger a vida, no sentido mais amplo – observou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: