Assinaturas para prorrogação dos trabalhos devem centrar os debates na CPI do Cachoeira

A coleta de assinaturas para prorrogar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga o envolvimento do empresário Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados deve movimentar os debates da reunião da comissão na manhã desta quarta-feira (31).

A base de apoio ao governo quer prorrogar por 48 dias os trabalhos da comissão e de acordo com um funcionário da liderança incumbido de colher assinaturas , na ala Nilo Coelho, já foram colhidas as de 39 senadores.

Empenhado em prorrogar os trabalhos da comissão por 180 dias, o senador Pedro Taques (PDT-MT) chegou para a reunião anunciando ter 37 assinaturas de senadores. Instigado pelo funcionário a assinar o requerimento da base do governo, Taques respondeu:

- Não assino isso porque não gosto de empurrar lixo para debaixo do tapete.

Para a prorrogação da CPI, são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados. Reunidos nesta terça-feira (30), os representantes partidários não chegaram a nenhum acordo sobre uma data consensual para o término desses trabalhos. A oposição disse já ter conseguido mais de 130 assinaturas de deputados em seu requerimento. Entre os deputados, a base do governo disse já ter colhido 150 assinaturas para prorrogar as atividades por apenas 48 dias.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)