Ricardo Ferraço cobra fortalecimento da Embrapa

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) saudou, nesta segunda-feira (15), o novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, e pediu ao governo federal e ao Congresso mais apoio, recursos, valorização e fortalecimento da empresa. O parlamentar afirmou que Lopes, que assumiu o cargo no início do mês, "tem toda a capacidade" para reforçar o papel estratégico da Embrapa.

Fundada em 1973, lembrou Ricardo Ferraço, a Embrapa conquistou 93 prêmios nacionais e internacionais em 2011, devido à qualidade de suas pesquisas e atividades no Brasil e no exterior.

- A Embrapa é referência internacional em pesquisa no campo e é um orgulho para todos os brasileiros - declarou.

Ajudada pelos avanços proporcionados pelas pesquisas da Embrapa, a produção agropecuária brasileira aumentou de maneira destacada nos últimos trinta anos, disse o senador. Ele informou que a produção nacional de grãos teve aumento mais de 230% entre 1970 e 2011.

Além disso, pontuou Ricardo Ferraço, as atividades da empresa fortalecem a agricultura familiar em todo o país, proporcionando alimentação mais farta e mais nutritiva na mesa dos brasileiros. O senador disse ainda que as ações da Embrapa proporcionaram a criação de cerca de 75 mil postos de trabalho no ano passado.

Ele comentou também que a estatal tem mais de 270 acordos de cooperação técnica com mais de 50 países e 150 instituições. Tudo isso com um orçamento anual de pouco mais de R$ 2 bilhões.

- O Brasil só tem a ganhar ao continuar fortalecendo a Embrapa, que promete dar ainda muito mais orgulho ao país - afirmou, ao pedir mais atenção, apoio e recursos para a empresa.

Dia do Professor

Ricardo Ferraço também destacou a comemoração do Dia do Professor (15 de outubro). Ele homenageou os professores e pediu a valorização da categoria para que a profissão se torne mais atrativa.

- Tenho um profundo respeito pelos professores e professoras, que dedicam suas vidas à formação de nossos jovens - disse.

O senador afirmou, porém, que os professores do ensino fundamental brasileiro estão entre os mais mal remunerados de todo o mundo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)