Collor quer garantir manutenção de resultados da Rio 92

Marcos Magalhães | 14/06/2012, 13h05

Vinte anos depois de recepcionar chefes de Estado de todo o mundo na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, como presidente da República, o senador Fernando Collor (PTB-AL) ressaltou a necessidade de se evitarem retrocessos em acordos firmados àquela época durante a conferência Rio+20, que ocorrerá até o final da próxima semana, no Rio de Janeiro.

O atual presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) recordou que, por iniciativa brasileira, foi incluído já no primeiro rascunho da declaração final da Rio+20 o chamado princípio do não retrocesso, originário do direito humanitário. Por meio desse princípio, o governo brasileiro espera preservar textos como os das Convenções de Biodiversidade e Mudanças Climáticas, firmados pelos chefes de Estado e de governo que compareceram à Rio 92.

No entanto, como observou o senador, a inclusão do princípio na declaração final a ser firmada nos próximos dias conta com a oposição de países como Estados Unidos, Canadá, Japão e Suíça, além da União Europeia.

- Devemos estar atentos para que não se perpetre esse crime de lesa-humanidade – recomendou Collor nesta quinta-feira (14), na abertura da reunião da comissão.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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