Inácio Arruda comemora arquivamento de processo contra ex-ministro em Comissão de Ética da Presidência

Da Redação | 12/06/2012, 15h05

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) anunciou em Plenário nesta terça-feira (12) que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu arquivar processo contra o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva. O processo havia sido aberto em 2011 para investigar acusações de desvio de dinheiro público na pasta. Para o senador, esse foi o primeiro passo para “desmontar a farsa que levou ao afastamento de Orlando do ministério”.

Inácio Arruda afirmou que, durante o processo, Orlando Silva mostrou empenho em comprovar sua inocência e a forma transparente com que conduziu sua passagem pelo ministério. Em sua avaliação, o ex-ministro foi alvo de “manipulação” por uma “parte preconceituosa da mídia”, por ser negro e socialista.

- Orlando mostra sua firmeza em demonstrar sua inocência e o caráter manipulador de uma parte da mídia brasileira, uma parte preconceituosa, que insuflou um país inteiro contra uma liderança juvenil, negra e socialista – afirmou.

Após uma série de denúncias de irregularidades no ministério do Esporte, Orlando Silva foi substituído pela presidente da República, Dilma Rousseff, em outubro do ano passado, por Aldo Rebelo, também do PCdoB.

Outro registro feito por Inácio Arruda foi a realização nesse final de semana da 3ª Assembleia Nacional do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), em São Paulo. O evento é promovido pelo Conselho Mundial da Paz, entidade que, conforme explicou o senador, “defende a autodeterminação dos povos e a soberania das nações contra ingerências imperialistas”. Inácio cumprimentou a ex-deputada Socorro Gomes por sua recondução à presidência da entidade.

Juventude

Inácio Arruda ainda relatou ter participado no último sábado (10) do 16º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS), no Rio de Janeiro. O senador enfatizou a importância das entidades juvenis, lembrando que, à época da assembleia nacional constituinte, encontrou o então presidente da UJS, o agora ministro Aldo Rebelo, à frente da luta pelo voto aos 16 anos, conquista que acabou sendo incorporada à nova Constituição Federal.

- É interessante ver que o auditório do Congresso estava lotado, mostrando que parte significativa da juventude brasileira fez a opção pelo socialismo – comemorou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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