Toffoli defere liminar e Gleyb também deverá ficar calado

Da Redação | 30/05/2012, 10h55

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu em parte pedido de liminar em Habeas Corpus para garantir que Gleyb Ferreira da Cruz tenha direito a permanecer em silêncio durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista, que apura fatos investigados nas operações Vegas e Monte Carlo.

Apontado como “laranja” de empreendimentos de Carlinhos Cachoeira, Gleyb foi convocado a depor nesta quarta-feira (30) na condição de investigado.

A liminar também assegura ao convocado o direito de ser assistido por seus advogados e de se comunicar com eles durante a inquirição; a dispensa da assinatura de termo de compromisso legal na condição de testemunha; o direito contra a autoincriminação e de não ser submetido a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos no exercício dessas prerrogativas.

As informações são da Agência STF.

Após a decisão do ministro Dias Toffoli, todos os depoentes podem ficar em silêncio na reunião da CPI, que está em andamento, exceto Jayme Rincón, que está doente e não vai comparecer.

Os depoentes que poderão manter silêncio são: José Olímpio de Queiroga Neto, acusado de gerenciar a organização no entorno do Distrito Federal; Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como “laranja”; e Lenine Araújo de Souza, apontado como contador do grupo e gerente do jogo do bicho comandado por Cachoeira; Cláudio Abreu, ex-diretor regional da Delta Centro-Oeste.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)