Vanessa Grazziotin exalta Cuba e registra 20ª Convenção de Solidariedade ao país caribenho

Da Redação | 29/05/2012, 17h40

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) registrou em Plenário nesta terça-feira (29) a realização da 20ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, em Salvador (BA), entre os dias 24 e 27 de maio. O evento, que contou com participação de 300 pessoas de movimentos sociais e partidos políticos, tem por objetivo envolver o país em debates sobre integração e solidariedade com relação aos países latino-americanos e caribenhos.

- O evento contribui para ampliar a visibilidade das heróicas lutas travadas pelo povo cubano na afirmação de sua soberania e de sua autodeterminação. Apesar do cruel bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, a ilha não se dobra, persiste na afirmação de seus próprios caminhos e nele avança garantindo à sua população condições dignas de saúde, educação e bem-estar que em certos aspectos não são desfrutados nem mesmo pelas populações dos países mais ricos e mais desenvolvidos do mundo, como é o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, do Japão ou da Dinamarca – declarou a senadora do PCdoB, citando trecho do discurso que fez na convenção.

Vanessa Grazziotin, que é presidente do grupo parlamentar Brasil-Cuba, afirmou que, apesar de Cuba ser uma ilha com pouco mais de 11 milhões de habitantes e poucos recursos naturais, tem um povo “extremamente consciente do que quer e que, em conjunto e com muita dificuldade, encaminha uma política de valorização do ser humano” A senadora disse ainda que o nível de educação, saúde e preparação para os esportes no país é algo que “o mundo inteiro admira”.

Carta de Salvador

Ao final da convenção, os participantes aprovaram a Carta de Salvador, documento no qual destacou-se que, ao longo dessas cinco décadas, o povo cubano tem sido “exemplo de vida e heroísmo para os povos ao redor do mundo”. No documento, afirmou ainda a senadora, foi registrado o “perverso” bloqueio econômico a Cuba, que já custou mais de US$ 950 bilhões à economia do país, e as ações de terrorismo perpetradas pelos Estados Unidos contra o povo cubano. Na Carta, os brasileiros pedem ainda a liberdade de cinco cubanos presos pelos Estados Unidos por espionagem, enquanto atuavam contra grupos anticastristas em solo norte-americano nas décadas de 1990.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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