População entrega até metralhadoras na campanha do desarmamento, diz Cardozo

Da Redação | 25/08/2011, 15h46


O governo já recolheu este ano 20 mil armas, entre fuzis, metralhadoras e escopetas, desde que começou uma campanha do desarmamento, pela qual indeniza o portador no valor das peças recolhidas. A informação foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na Comissão Temporária de Segurança Pública do Senado.

Cardozo disse que a desconfiança de quem guarda armas em casa está sendo vencida pelo compromisso de anonimato dos que fazem a entrega voluntária. Além disso, o governo reembolsa o valor da arma com pagamento imediato pelo Banco do Brasil. O valor varia de R$ 100 a 300, conforme o modelo.

Ao chegar à unidade da Polícia Federal mais próxima e entregar a arma, o cidadão já recebe um protocolo do Banco do Brasil, composto de 16 dígitos, e uma senha de quatro dígitos, única e intransferível, que ele mesmo cadastrará na hora. De posse deste documento, deve se dirigir a uma das agências ou caixas eletrônicos do Banco do Brasil.

As armas serão inutilizadas no ato da entrega nas delegacias da Polícia Federal ou nos postos de coleta credenciados pelo Ministério da Justiça. Posteriormente, serão encaminhadas ao setor especializado da Polícia Federal para o descarte total, que poderá ser feito por meio da queima em fornos industriais de alta temperatura.

O pressuposto, segundo José Eduardo Cardozo, é que cada arma retirada da sociedade, independentemente de sua origem, significa casos a menos de morte por arma de fogo e, consequentemente, redução da violência.

Além das delegacias da Polícia Federal, o cidadão interessado em devolver a arma para o governo pode procurar postos credenciados pelo Ministério. Veja aqui a relação de postos para a entrega de armas.

Para ver a íntegra do que foi discutido na comissão, clique aqui.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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