Drogas também impactam contas da Previdência, afirma Ana Amélia
Da Redação | 18/05/2011, 15h38
O número de licenças concedidas a dependentes químicos para tratamento de saúde, custeadas pelo INSS, aumentou 24,4% de 2007 a 2010. Os dados foram levantados pelo presidente da Sociedade Brasileira de Perícias Médicas, Jarbas Simas, e citados pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) ao sugerir atenção do governo ao assunto, durante audiência pública com o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho.
De acordo com o estudo, em 2007, um total de 27.517 viciados em álcool, maconha, cocaína, anfetamina e outras drogas licenciaram-se do trabalho por mais de 15 dias para tratamento de saúde. Em 2010, esse total subiu para 36.436 pessoas. Os números, conforme Ana Amélia, foram retirados do banco de dados do INSS.
O assunto foi levantado pela senadora depois que Garibaldi anunciou a decisão do ministério de participar ativamente de ações de redução de acidentes trânsito, que oneram a Previdência Social em cerca de R$ 4 bilhões ao ano.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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